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Masp inaugura três exposições sobre indígenas e Amazônia

Tiriha sipe (Palmeira Tiriha), de Sheroanawe Hakihiiwe (2019)

No dia 30 de junho, o Masp inaugura três novas exposições: “Sheroanawe Hakihiiwe”, “Comodato MASP Landmann — cerâmicas e metais pré-colombianos” e “Sala de vídeo: Sky Hopinka”.

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Nascido em 1971 na comunidade indígena Sheroana, na Amazônia venezuelana, Sheroanawe Hakihiiwe vive hoje entre Caracas e Mahekototeri, comunidade na região do alto Orinoco. Através do desenho, o artista realiza um trabalho que resgata tradições ancestrais e a arte encontrada no cotidiano de sua comunidade, presente nas pinturas corporais e em utensílios domésticos.

Huwe moshi 26 (serpiente coral 26), de Sheroanawe Hakihiiwe (2018)

O artista produz desenhos mínimos e abstratos, com linhas retas e curvas, pontos e formas que retomam essas referências, bem como a fauna e a flora das florestas, elaborando uma inusitada gramática visual conectada às cosmologias amazônicas. Hakihiiwe começou a produzir na década de 1990, a partir de seu encontro com a artista mexicana Laura Anderson Barbata. Juntos, desenvolveram uma técnica de produção de papel com fibras vegetais nativas — material que o artista utiliza como suporte para seus desenhos. A exposição fica em cartaz até 24 de setembro.

Desconhecido. Integra exposição “Comodato Masp Landmann”, com objetos dos povos ameríndios

A exposição “Comodato Masp Landmann — cerâmicas e metais pré-colombianos” reunirá aproximadamente 750 peças arqueológicas produzidas pelos povos ameríndios, entre os séculos 7 a.C. e 16. Os objetos testemunham o vasto legado histórico e científico construído pelas sociedades antigas do continente americano. A mostra apresenta artefatos arqueológicos atribuídos a culturas que floresceram remotamente nas regiões do Peru, Bolívia, Equador e Colômbia, assim como peças Marajoara, da Amazônia brasileira. Em cartaz até 3 de setembro.

Kicking The Clouds (2021), de Sky Hopinka

Já a americana Sky Hopinka estudou e ensinou chinuk wawa, uma língua nativa da bacia do rio Columbia. Seus vídeos, fotos e textos giram em torno de sua opinião sobre a paisagem e a terra indígena. Em cartaz até 13 de agosto.

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