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Angolana Jéssica Areias convida a baiana Virgínia Rodrigues para show no Sesc

Jéssica Areias – José de Holanda

Gravado durante a pandemia, “Matura”, segundo álbum da cantora e compositora angolana Jéssica Areias, une as raízes tradicionais e folclóricas de Angola com as claves afro-brasileiras do candomblé, dentro de uma linguagem musical moderna. No dia 6 de abril, a artista apresenta o seu disco no Teatro do Sesc Pompeia, às 21h.

As composições buscam harmonizar o som ancestral dos tambores com beats eletrônicos contemporâneos. “O show representa uma forma de resgate, reconhecimento e valorização das raízes Bantu e estabelece laços de pertencimento, criando uma maior conscientização cultural, social e política, pertinente para a preservação da identidade negra na cultura brasileira”, diz Jéssica.

O repertório de Matura inclui canções feitas em parceria com AgualusaThamires Tannous e os produtores musicais do álbum, Leonardo Mendes e Cauê Silva. Inclui ainda uma releitura de “Lemba”, de Filipe Mukenga, e a interpretação do tema “Uma árvore no Zaire”, poema de Ruy Duarte de Carvalho e composição de Tiganá Santana. O álbum é cantado nas línguas nacionais de Angola (umbundo, kimbundo e kikongo) e em português.

Na ocasião, Jéssica recebe a cantora baiana Virgínia Rodrigues para uma participação especial, unindo a força e a beleza do canto ancestral da Bahia, estado de origem mais africana do Brasil. Luanda e Salvador, duas cantoras unidas por uma linha no horizonte de um mesmo oceano cultural, que reverencia as línguas nacionais de Angola e suas sonoridades.

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