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Diego Montez interpretará o pai, Wagner Montes, em “O Rei da TV”

Foto: Julia Assis

Ele tem apenas 33 anos e já soma 25 de carreira. É muito! Diego Montez começou cedo na vida artística, muito por influência da mãe, Sônia Lima, que o matriculou em um curso de teatro quando ele ainda era criança. “Fui bastante influenciado pela minha mãe. Ela, atriz, sempre me levou muito ao teatro e aos bastidores das novelas que fazia.”

Além de mãe atriz, Montez é filho do ex-apresentador Wagner Montes (1954-2019), e sua vivência pela TV sempre foi muito ativa. Estreou sua primeira participação na telona aos oito anos de idade, e um de seus primeiros trabalhos foi na versão brasileira de “Rebelde”, na Record TV. Com passagens no Disney Channel e TV Cultura, ganhou muita projeção como o vilão da novela juvenil “Cúmplices de um Resgate”, do SBT. A produção hoje faz parte do catálogo da Netflix. Na emissora paulista, ele também esteve no elenco do reality show “Bake Off Celebridades”, onde foi vice-campeão.

Foto: Julia Assis

Recentemente, fez uma participação na novela “Vai na Fé”, trama de Rosane Swartman, na TV Globo, onde interpretou o personagem William no primeiro capítulo do folhetim. Agora, seu personagem retornará em breve. Ele ainda fez parte da novela “Bom Sucesso”, assinada pela mesma autora, e, na época, seu papel estava previsto para durar 20 episódios, mas ficou até o fim da novela.

Dedicado, Montez estudou teatro e dança. “Além disso, me formei roteirista, fiz faculdade de comunicação social e uma pós na NY Film Academy com foco em roteiro”, conta.

Atualmente, ele está na série “No Mundo de Luna”, na HBO Max, e protagoniza a versão brasileira do musical de sucesso “Mamma Mia!”, que estreou em fevereiro, no Rio. Em breve, poderá ser visto nos cinemas como protagonista do filme de terror “A Herança”, da Sony Pictures, e também nos longas “Perdida”, da Disney (baseado na série homônima de Carina Rissi), e “Sequestro do Vôo 375”, do diretor Marcus Baldini (o mesmo de “Bruna Surfistinha”). Ele também está no elenco da segunda temporada da série “O Rei da TV”, sobre Silvio Santos, que estreia ainda este ano e na qual dá vida a Wagner Montes, seu pai.

Leia a seguir o papo que RG teve com o ator.

Como você se tornou ator?
Fui bastante influenciado pela minha mãe. Ela, atriz, sempre me levou muito ao teatro e aos bastidores das novelas que fazia. Foi ela também quem me colocou no curso de teatro desde muito pequeno. Sem dúvida, ela é a grande responsável por me alimentar artisticamente desde muito cedo.

O que estudou?
Eu me formei em um curso técnico de teatro e toda minha formação como ator vem daí. Mais tarde fui me interessando pelo universo do teatro musical, comecei a treinar minha voz e caí matando nas aulas de dança. Além disso, me formei roteirista, fiz faculdade de comunicação social e uma pós na NY Film Academy com foco em roteiro.

Foto: Julia Assis

Você já tem 25 anos de carreira e só 33 de idade, como avalia sua carreira?
Eu estou muito ansioso para o que vem agora. Posso dizer que muito do que queria fazer e realizar eu fiz. Agora eu estou usando 2023 para entender qual a nova fase que eu vou destravar, sabe? Descobrir novas áreas, outros veículos e lugares onde eu possa principalmente usar meu lado criativo e deixar minha marca no mundo.

Você fez muitos musicais, podemos dizer que sua carreira engrenou com os musicais?
Cara, sabe que de certa forma, sim. Muito mais como um ponto de virada para mim mesmo. Antes dos musicais, acho que estudava teatro e fazia as novelas muito por influência da minha família. Nos musicais descobri minha paixão e foi o que me fez focar verdadeiramente nisso.

Como surgiu o convite para participar da novela “Vai na Fé”?
Do nada. Eu não estava esperando mesmo. Me senti tão honrado! Saber que o William que era para durar 20 capítulos na sua novela original rendeu “Bom Sucesso” inteira, um crossover com “Salve-se Quem Puder” e agora de volta em “Vai Na Fé” me dá aquela sensação de que fiz alguma coisa direito (risos).

Seu personagem vai voltar? De que maneira?
Ele vai ter o comeback do comeback agora, né? Dessa vez, William volta para fazer assessoria da Erika, que vai inventar uma nova vertente em sua carreira (risos)…

Foto: Julia Assis

Acha que o crescimento dos streamings ajuda na carreira de ator? Ou seja, há mais oportunidades?
Tenha certeza! Eu acho excelente e até para dar uma reciclada. Aparecer gente nova nas produções e, principalmente, mais produtos nossos. Dramaturgia original, brasileira.

Fale sobre “Perdida”, filme de época da Disney?
Eu estou amando a vibe de não poder falar sobre meu personagem. É uma adaptação do romance da Carina Rissi (romance esse que sempre fui fã, inclusive) e tem uma base de fãs muito grande. O cara que eu interpreto tem uma função muito específica e pivotal na história da garota dos dias de hoje que vai parar em 1830 e vive uma história de amor por lá! O primeiro teaser já saiu e está lindo.

Conte sobre seu papel de protagonista no filme de terror “A Herança”.
“A Herança” foi um dos trabalhos que mais amei fazer na minha vida. A história é desse menino que está morando na Europa tem tempo e volta para o Brasil, no interior, para receber uma casa de herança da mãe que não via desde a infância. Chegando lá, uma série de eventos sobrenaturais começam a acontecer e o desenrolar da história é surpreendente. Tenho muito orgulho desse trabalho.

Quando deve estrear?
Torcendo para que seja este ano ainda. A ansiedade está grande.

Foto: Julia Assis

Você também estará na série “O Rei da TV”, em que vai interpretar seu pai, Wagner Montes, como se preparou para esse papel?
A parte doida desse projeto é que tive que estudar o Wagner como um personagem da vida real como os outros, não como “meu pai”. O Wagner Montes de “O Rei da TV” é de uma época em que eu não havia nascido ainda, então tive que ver vídeos, conversar com muita gente, pois tudo era diferente no seu jeito de falar, gesticular… Foi muito emocionante conhecer ainda mais do meu pai por conta dessa série.

Quais são os próximos projetos?
Eu sigo em cartaz com o “Mamma Mia!”, musical da Broadway com a direção do meu mestre Charles Moeller e Claudio Botelho. Me divirto muito interpretando o Sky e também cantando ABBA de quinta a domingo (risos)! Em paralelo, me dedico ao meu projeto social “Cena 1” que visa democratizar o estudo de teatro musical para jovens artistas. A cada ano selecionamos 16 jovens pelo Brasil para estudar canto, dança e interpretação entre várias outras matérias de segunda a sábado ao longo de um ano. Um projeto que criei junto a Gabi Camisotti, minha sócia, e me enche de orgulho.

Já pensou em algum momento em se lançar na música?
Sendo muito honesto? Nunca passou na minha cabeça, não. Eu sempre usei o canto como um recurso para personagens, até o presente momento, não tenho vontade de me lançar como cantor pop.

Foto: Julia Assis

Como lida com as redes sociais?
Mal (risos). Preciso muito me regrar para postar mais e ser mais presente. Tenho muita preguiça. Não consegui acompanhar o TikTok e o Twitter. Mas ainda tenho o Instagram como um canal legal de troca com quem curte meu trabalho.

Como cuida da beleza e do corpo?
Eu não sou rato de academia. Mas confesso que me ajuda muito na hora de decorar texto, pensar, concentrar em algo. Malhar para mim é uma terapia, quase. E também adoro fazer tudo de bicicleta, raras vezes uso carro ou Uber. Prefiro. Isso ajuda muito no meu condicionamento e saúde mental também.

 

 

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