A cantora e compositora Carol Biazin faz sua estreia no festival Lollapalooza neste sábado (25.03), com show previsto para as 13h05 no palco Adidas. Em papo com RG, ela contou sobre a expectativa e alegria de participar do festival e adiantou que fará um cover durante sua apresentação. A música escolhida? “Malandragem”, composição de Cazuza e Frejat que ficou imortalizada na voz de Cássia Eller. Só por aí já dá para imaginar o que será o show de Carol Biazin, com esse cover e todos os seus próprios hits.
“Eu acho que a palavra que traduz o que estou sentindo nesse momento é orgulho, de mim, da minha equipe, desse trabalho que a gente fez para chegar nesse show. Eu tenho certeza que quem estiver lá e puder assistir, vai sair apaixonado. Eu acho também que esse show tem a potência e a força de Cássia Eller, a força do feminino, por isso a escolha dessa música para apresentar no cover”, diz Carol.
A artista paranaense vai mostrar parte de seu mais recente trabalho, “Reversa”, e músicas mais antigas, hits que se consagraram em diferentes feats que ela fez. Compositora de mão cheia, as letras e melodias de Carol são disputadas por artistas que têm nela uma grande fonte de músicas bacanas.
“Tive que tirar algumas músicas por conta do tempo do show [não suficiente para apresentar todas as canções], mas o conceito do álbum vai estar lá.”
Assim como em seu álbum “Reversa”, o setlist também será apresentado em atos, e de trás para frente. Carol não confirmou se “Menta com Chá”, single que ela lança no próximo dia 30, fará parte do show do Lolla, disse ser segredo. Tomara que ela mostre ao público a música, que provavelmente será entoada pelos.
Sobre o processo de composição, Carol diz que foi lapidando aos poucos, como em qualquer outra profissão. “Você só vai ter aquilo que quer depois que pratica muito. Quando cheguei a São Paulo, tive muitas pessoas para me ajudar nisso, principalmente no português, porque minhas referências eram gringas. Hoje o meu repertório é só música em português”, conta.
Depois disso, começaram as collabs. Luísa Sonza é uma que gravou várias canções de Carol. Mas, como ela mesma diz, não existe uma regra de composição. “Eu sempre parto do princípio do que a pessoa quer falar. Eu acho que é muito importante quando a gente vai escrever para o outro, entender o outro, o que ele quer passar. As minhas músicas preferidas são essas, quando têm verdade”, explica.
Embora ela não vá trocar de figurino durante sua apresentação no Lolla, Carol conta que haverá intervenções, ou seja, vai pôr peças sobre as quais já estará vestida. “Vai ficar lindo, eu estou ansiosa.”
Sobre a receptividade do público, a artista diz que é uma galera que ela ainda não conhece, é tudo novo, mas que sabe que haverá fãs com cartazes, como é comum em seus espetáculos. “Acho que 90% vão ser uma galera que eu não sei quem são e que provavelmente não sabem quem eu sou. Então acho que vai ser um show de apresentação mesmo, de mostrar o meu trabalho e o que eu sou. O que eu espero é mesmo esse encontro com essa galera pela primeira vez lá. Espero transformar muitas pessoas em fãs.”
E pela frente vêm muitos festivais, como o Pop Pride Festival, em Curuitiba, o Mita, Rock the Mountain, só festivais que ela almejava, e muito, participar. Fora isso, a ideia é trabalhar forte o álbum “Reversa”, do qual ela ainda tem singles para lançar, e viajar o Brasil fazendo shows e encontrando fãs. “Eu quero encontrar os fãs, vê-los cantando comigo, surtando comigo.”