No dia 18 de março, sábado, às 22h, a banda Samuca e a Selva se apresenta na Casa Natura Musical em um show com repertório baseado no disco “Ditados Populares Dançantes”. Samuca e a Selva é fruto da união entre o cantor e compositor Samuel Samuca e um grupo de músicos de projetos de sucesso na cena da música contemporânea de São Paulo. Victor Fão (trombone), Bio Bonato (sax barítono), Matheus Prado (percussão) e Guilherme Nakata (bateria), Felippe Pipeta (trompete), Allan Spirandelli (guitarras), Kiko Bonato (sax tenor), Léo Malagrino (contrabaixo) e Carol Leão (teclados) completam o decateto.
Desde 2014 o grupo vêm conquistando público e crítica com um trabalho que mescla suas canções à influência da música regional brasileira, jazz e world music em apresentações sempre quentes e vigorosas. Já em sua estreia com o álbum “Madurar” (2016), a banda foi indicada ao Prêmio da Música Brasileira como melhor grupo na categoria canção popular.
Depois, emplacaram o celebrado disco “Tudo que Move é Sagrado”, em homenagem aos 70 anos de Ronaldo Bastos, entre os melhores álbuns de 2018 do Prêmio APCA. O trabalho apresenta releituras inventivas de canções marcantes como “O Trem Azul”, “Amor de Índio”, “Cais” e “Chuva de Prata”. Produzido por Mauricio Tagliari, o álbum tem participações de nomes como Criolo, Luedji Luna, Liniker, Siba, Filipe Catto, Lenna Bahule e Alfonsina.
Em 2020, a big band paulista Samuca e a Selva lança faixa especial para embalar o Carnaval. Munida do suíngue, groove e balanço habituais do grupo, a música “Passeando em Mim” tem letra divertida com irrefreável vocação pop. A faixa de autoria de Samuel Samuca foi registrada na gravadora YbMusic, com produção musical de Mauricio Tagliari e Marcos Maurício.
Em 2021, a banda lança o single “Coragem”, necessário hino de força naquele ano de retomada da produção do grupo. Em um forte clamor por afeto, cabeças erguidas e união, a faixa de autoria de Samuel Samuca, conta com vocais de Laylah Arruda e Nina Girassóis. A produção musical e a mixagem são de Leonardo Marques e a masterização, de Sérgio Sofiatti.
Muito antes da era das dancinhas, os dez integrantes da Selva são conhecidos por meter dança e surpreender com divertidas e despretensiosas coreografias. E foi destinado às pistas o EP de remixes “TERRA” (2021), totalmente produzido por mulheres. As cinco letras do título representam cada uma das autoras: Malka, TataOgan, Odara Kadiegi, Numa e Nahraujo. Reverenciada como a energia máxima do feminino, a Terra simboliza fertilidade e criação, o grande ventre sagrado de onde viemos e para onde iremos retornar ao deixarmos nossa atual existência. Para fechar 2021, a banda lança a dançante “Jussara“, que narra encontro amoroso em uma noite de delícia em Taubaté. Produzida por Xuxa Levy, a faixa ganhou curta-metragem musical dirigido por Carina Mazarotto e Ricardo Sant’Anna, da Fuelture. A protagonista representa a força e liberdade da mulher brasileira, fugindo de clichês, em filme que resgata o alto astral dos bailes antigos.
Lançado em agosto de 2022, “Ditados Populares Dançantes” é o terceiro álbum de estúdio de Samuca e a Selva. O disco vem com a sonoridade dançante e multicultural que marca a trajetória desse coletivo, e ganha o mundo para reconectar a banda com suas próprias composições.
Para compor o trabalho, o decateto realizou uma imersão de dez dias na zona rural de São Roque, no interior paulista, com cobertura completa do processo em suas redes sociais, em uma espécie de reality show, proporcionando aos fãs uma experiência íntima e verdadeiramente colaborativa. O novo trabalho apresenta 11 canções inéditas, quatro compostas durante a pandemia e outras sete durante a imersão e tem produção de Marcos Maurício (Nomade Orquestra), que já havia assinado a produção do álbum Madurar e do single Passeando em Mim (2020).