Top

Cantoras falam sobre os desafios do mercado da música independente

Fotomontagem: Divulgação

O cenário da música independente cresce constantemente no Brasil. Com novos artistas investindo em sua arte e buscando conquistar o seu espaço no mercado, os desafios vão desde o planejamento até a divulgação de uma música. As cantoras Lary, Liza Lou, Luanna e Ghabi falam com exclusividade sobre suas experiências como artistas e os obstáculos para conquistar os sonhos.

Uma das principais questões relatadas pelas artistas é a importância de entender o seu processo individual: “Hoje vemos muitos artistas independentes ocupando os charts e isso, para os que tão começando, com poucos recursos, é motivador. Já aconteceu muito de um lançamento me desanimar por não ter entrado em grandes playlists ou não ter atingido números que eu gostaria… Mas é importante aprender a não comparar a nossa trajetória com a do outro” conta Lary.

Luanna afirma que o grande desafio é encontrar apoio e motivação para investir em sua carreira: “Para mim o maior desafio de ser uma artista independente é encontrar uma motivação diária para continuar, sendo que muitas vezes você não tem verba, não tem investimento para te levar pra frente e não tem uma equipe para te apoiar, se sobrecarregando de funções tentando fazer acontecer”, desabafa.

Já a cantora Liza Lou fala sobre a dificuldade de acesso e como a autocobrança afeta a sua relação com cada conquista: “Acessibilidade para mim é um dos maiores desafios. Chegar a alguns lugares sem apoio de gravadoras ou grandes selos, é bem complicado… E existe uma cobrança constante… A gente olha sempre para o que falta e nunca para o que já conquistamos. Essa é uma das coisas que eu sempre tento me atentar e melhorar em mim. Honrar cada passinho e agradecer a eles, é essencial para traçar uma caminhada mais leve” conta Liza Lou.

Ghabi fala sobre a importância de apostar na constância do trabalho: “Antigamente, quando eu comecei, eu acreditava que só era possível você conquistar o seu lugar na música se você tivesse um hit.  Hoje em dia eu já não penso dessa forma. Eu aprendi que a constância do trabalho, ainda que seja um trabalho mais difícil, mais custoso e sem o mesmo apoio e investimento de uma gravadora, quando ele é constante as coisas começam a acontecer” finaliza.

Mais de Cultura