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Duda Beat fala sobre terceiro álbum: “É um disco muito mais solar”

Duda Beat se apresenta no festival GRLS! neste sábado – Foto: Gabriela Schmidt

Prestes a entrar na fase mais solar de todas, Duda Beat está pronta para se permitir. “Em todos os lugares, não só musicalmente”, conta em entrevista exclusiva ao RG. “Vou me arriscar em outros ritmos, outras danças que fazem parte da minha vida e quero traduzir da melhor forma possível.”

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Em clima de despedida da era “Te Amo Lá Fora”, ela sobe ao palco do festival GRLS! neste sábado – mas não estará sozinha. “Posso adiantar que vai ter uma parceria com outro artista”, revela. “Também vamos tocar faixas do último lançamento, o disco de remixes do meu segundo álbum. Será uma forma de me despedir dessa era tão querida por mim.”

Leia a entrevista completa abaixo:

RG – No Carnaval de Recife, você deu um spoiler de uma música nova ainda não lançada, o que você pode contar? Será o próximo single?

Vai estar no próximo álbum. Foi muito espontâneo, meu marido tocou um acorde no meio do show, que é o acorde da música nova, e eu automaticamente me lembrei que a galera pediu pra eu cantar um pedaço. Escrevi faz mais ou menos um ano. Eu passei a pandemia inteira sem pegar Covid e aí eu peguei quando as coisas já estavam acontecendo. Me lembra esse início do ano que eu e Tomás [Tróia] estivemos em casa confinados por causa de Covid. É uma música super linda, tenho certeza que os fãs vão adorar.

RG – E sobre o próximo álbum, o que os fãs podem esperar? Vamos continuar sofrendo e dançando?

É muito difícil sair desse lugar da sofrência dançante, eu sei escrever sobre isso, mas acho que o artista se reinventa a cada trabalho. Exploro novos ritmos que eu ainda não tinha me arriscado. Com certeza é um disco muito mais solar do que te amo lá fora, sem sombra de dúvidas.

Também podem esperas parcerias, já tem três gravadas. Esse trabalho é sobre me permitir em todos os lugares, não só musicalmente. Estou muito empolgada com essa nova era, sempre fico, mas dessa vez acho que estou mais. Vou me arriscar em outros ritmos, outras danças que fazem parte da minha vida e quero traduzir da melhor forma possível.

RG – Seu último lançamento, o álbum de remixes das faixas de ‘Te Amo Lá Fora’ remix também segue uma estética mais dark, meio gótica, que você já vem trabalhando há um tempo. A parte estética também deve seguir assim ou veremos algo mais solar também?

Com certeza. Acredito muito que a canção é o norte do resto, da identidade visual, styling. É o grande sol que ilumina isso tudo. O visual é uma extensão das coisas que eu estou falando nas músicas e vai vir diferente com certeza essa parte, mais solar e energética.

RG – Amanhã temos o festival GRLS, o que você pode contar do que está preparando?

Posso adiantar que vai ter uma parceria com outro artista. Também vamos tocar faixas do último lançamento, o disco de remixes do meu segundo álbum. Será uma forma de me despedir dessa era tão querida por mim.

RG – 2023 é o ano dos festivais, você ainda vai participar do The Town e do Mita. Como se sente?

Amo fazer festival, é uma forma de alcançar novos públicos de uma forma orgânica e verdadeira. A galera às vezes vai para assistir outro artista e acaba assistindo seu show, curtindo, se identificando de uma forma verdadeira. Acredito que o festival é um momento de expansão. E, para além disso, é um momento de encontro, de troca com meus pares. Muita gente fala que eu sou a rainha de festivais e acho que sou mesmo (risos).

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