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RJ: espetáculo homenageia Pixinguinha nos 50 anos de sua morte

Sexteto do Nunca se reúne para homenagear Pixinguinha – Foto: Marília Figueiredo

Chega ao público uma seleção de obras inéditas de Pixinguinha, considerado um dos maiores músicos e compositores da música popular brasileira. O evento marca a passagem dos 50 anos da morte (17 de fevereiro de 1973) do Gênio do Choro. O espetáculo “Pixinguinha como Nunca” ganha récita especial no dia 16 de fevereiro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

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Dirigido pelo ator e cantor Marcelo Vianna, neto de Pixinguinha, e contando com direção musical de Henrique Cazes, o elenco reúne um grupo de astros de nossa música instrumental, o exclusivo Sexteto do Nunca: Marcelo Caldi (sanfona), Carlos Malta (flauta e sax), Silvério Pontes (trompete e flugelhorn) Marcos Suzano (percussão), João Camarero (violão de 7 cordas) e Henrique Cazes (cavaquinho). Em participação especial, Marcelo Vianna canta e faz a condução narrativa.

Na escolha dos músicos que compõe o sexteto do espetáculo, Cazes e Viana miraram um pouco fora do círculo habitual do choro e os arranjos escritos por Cazes dão ênfase a perene modernidade do Gênio do Choro. Um Pixinguinha como nunca se ouviu.

Pode parecer estranho que a obra de um nome tão impressionante da música brasileira, que alcançou tamanho respeito – Carinhoso, afinal, é tido como um hino não oficial da MPB – tenha ainda trechos de sombra.

Henrique Cazes, que mergulhou na música de Pixinguinha há mais de 30 anos – fundou a Orquestra Pixinguinha, que saiu em disco em 1988, registrando as fantásticas orquestrações de Pixinga – vê algumas pistas.

“Pixinguinha é uma figura mitificada, às vezes adorada em imagem, mas sua produção musical ainda não obteve a circulação que merece e sua música, quase sempre, foi rotulada como algo do passado, encobrindo sua atualidade. Esse é o objetivo principal do espetáculo: mostrar um Pixinguinha moderno no século XXI”, afirma.

Os ingressos vão de R$ 30 a R$ 100 e podem ser adquiridos aqui.

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