Capa do álbum “Reversa”, de Carol Biazin – Foto: Acid
“Eu amo ser do contra”. Esta é a frase que a cantora Carol Biazin costuma usar para se definir. Nesta quarta-feira (1.02), ela lança seu segundo álbum de estúdio, “REVERSA”, com 13 faixas inéditas que dão sequência à narrativa que Carol já vinha contando com seus últimos singles lançados.
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Dividido em atos, o disco conta uma história em diferentes fases de um relacionamento amoroso que muitas pessoas já viveram ou podem viver em momentos da vida. O primeiro mostra o início de uma relação, o sentimento de flutuar no começo de uma forte paixão. Depois, há uma certa densidade e aprofundamento do sentimento, passando por momentos difíceis, mas necessários. Após uma desilusão amorosa, todo mundo precisa daquele momento de amor próprio e de voltar para si mesmo. Essa passagem é o arquétipo da Garota Infernal, que representa o terceiro ato. Assim como o sugere o nome, “REVERSA” apresenta esta história de amor de trás para frente, em um formato cíclico e complementar.
“‘REVERSA’ é porque eu sempre fui considerada uma artista injustiçada pelos fãs. Com amadurecimento e autoconhecimento, fui entendendo que eu gosto mesmo é de ser do contra, de fazer as coisas de forma contrária do que já foi apresentado. Esse álbum parte do conceito em que eu quis contar uma narrativa de amor de trás pra frente: ela começa do final, ela tem um meio e acaba no início”, conta Carol.
O álbum é dividido em três atos – Foto: Acid
A capa do disco produzida em 3D tem referências retrofuturistas e é inspirada nas diferentes versões da artista, que são a base da narrativa do álbum. A diretora criativa do projeto, Gabriela Grafolin, conta que cada ato foi visto como uma cor de forma a enxergar também as sensações que cada parte apresenta. A junção de todas as faixas do álbum em ordem forma um degradê, que conta essa narrativa de trás para frente através das letras, mas também das cores.
“O degradê se tornou o nosso formato de organização interna do projeto. A Carol vê o mundo através da música e eu das cores, então ao ouvir cada uma delas, automaticamente, já me remetia a uma cor que no final gerou essa paleta”, explica.