O segredo da permanência está na celebração da memória. A contação de histórias mantém vivos personagens, lugares e tradições que se manifestam no presente, contrapondo a vicissitude do tempo àquilo que permanece latente na lembrança. É um movimento quase paradoxal do ancestral e do contemporâneo, em uma espiral de hábitos, costumes e comportamentos que constituem a essência de cada um de nós. É o passinho, o skate, o cabelo na régua. É o prato de rabada, o banho de ervas, a cerveja gelada. É o subúrbio, é o samba, é o rap.
Em “P O V O . D E . F É”, faixa que chega às plataformas digitais em 20 de janeiro, Marcelo D2 entoa o entendimento de que tudo que é ancestral é contemporâneo. O lançamento marca ainda a estreia do projeto “Marcelo D2 e um Punhado de Bamba”, também em 20 de janeiro, no histórico palco do Circo Voador, Rio de Janeiro.
Com um paredão de som e uma roda de samba, o artista apresenta sua nova sonoridade: um afro samba digital que versa sobre as raízes dos que vieram antes dele, que canta sua história e que dá vida e sentido aos caminhos dos que perpetuam seu legado. Uma canção de afeto e de acolhimento escrita em parceria com o historiador Luiz Antonio Simas, que condensa o respeito aos mais velhos e resgata o verdadeiro significado de família, seja ela consanguínea ou não.
Primeiro single de “IBORU”, próximo álbum de D2, “P O V O . D E . F É” já conta com um desdobramento audiovisual idealizado e dirigido pela PUPILA DILATADA, produtora de Marcelo D2 e Luiza Machado. Lançado com exclusividade no META, o videoclipe de “P O V O . D E . F É” percorre as ruas dos subúrbios do Rio em uma ode às raízes e tradições da família Peixoto e de tantas outras famílias.
Marcelo D2 e Luiza Machado – Foto: Yasmin Nascimento
Mais uma vez o samba e o rap se encontram na música de Marcelo D2, mas agora em um terreiro do samba.
Em suas andanças pelas rodas do Rio, D2 pinçou seus bambas e traz uma nova formação para o palco. Com 11 músicos – entre coro, percussão, violão de sete cordas, cavaquinho e metais – o artista apresenta ao público o projeto “Marcelo D2 e um Punhado de Bamba”. No repertório, além de “P O V O . D E . F É”, seis músicas ainda não lançadas de seu próximo álbum, versões dos clássicos do samba e de sucessos recentes que ecoam nas rodas do País.
Para a abertura da noite no Circo, Sain, primogênito de D2, em uma apresentação que traz os sucessos de sua carreira e algumas músicas inéditas de seu próximo álbum, que chega às plataformas musicais ainda neste primeiro semestre.