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Mostra de Cinema de Tiradentes chega em janeiro com o tema “Cinema Mutirão”

Mostra de Cinema de Tiradentes

25ª Mostra de Cinema de Tiradentes – Foto: Leo Lara/Universo Produção

A Mostra de Cinema de Tiradentes chega a sua 26ª edição de 20 a 28 de janeiro de 2023. Com programação totalmente gratuita online e presencial, inaugura o calendário audiovisual brasileiro apresentando ao público a diversidade da produção cinematográfica brasileira em mais de cem filmes em pré-estreias e mostras temáticas. O tema escolhido para esse ano é “Cinema Mutirão”, representando continuidade de produção cinematográfica no país durante a pandemia.

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O conceito de “Cinema Mutirão” tem por objetivo chamar para o debate todos aqueles e aquelas que queiram colaborar para construir uma base sólida para a construção e reconstrução do audiovisual brasileiro.

O “mutirão” artístico se fez valer intensamente na quantidade de criadores de áreas diversas da cultura que, impossibilitados de suas atividades por conta especialmente da pandemia, encontraram no audiovisual – que se manteve forte em termos de consumo durante o isolamento – algumas novas formas de expressão.

Algumas das questões a serem debatidas durante a mostra serão: como pensar em formas mais sustentáveis para a economia do audiovisual? Em qual campo o cinema brasileiro precisa lutar para que o aumento da produção nacional de filmes seja acompanhada da sua real inserção no mercado e no imaginário da população brasileira?

HOMENAGEM: ARY ROSA E GLENDA NICÁCIO

Ary Rosa e Glenda Nicácio, homenageados na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes – Foto: Anastácia Flora

Se é para representar a temática desse ano de “Cinema Mutirão”, a dupla Glenda Nicácio e Ary Rosa, escolhidos para receberem a homenagem de 2023, é essencial. Mineiros de nascimento (ela é de Poços de Caldas; ele, de Pouso Alegre), radicaram-se em Cachoeira (BA) em 2010, ao irem estudar cinema no então recente curso da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano). Fundaram a produtora Rosza Filmes e, desde então, fazem alguns dos títulos mais celebrados do cinema brasileiro contemporâneo, construindo uma vasta comunidade local de realizadores, inclusive em projetos de educação audiovisual.

Glenda e Ary assinaram a direção conjunta de cinco longas-metragens em cinco anos: “Café com Canela” (2017), “Ilha” (2018), “Até o Fim” (2020), “Voltei!” (2021), “Mugunzá” (2022) e “Na Rédea Curta” (2022). Glenda ainda dirigiu um projeto solo, o média-metragem “Eu não Ando Só” (2021).

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