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RJ: Espetáculo “Tangô, Tangô: as raízes africanas do tango” estreia no Teatro Vanucci

Luciano Bastos e Patrícia Pizzolato – Foto: Divulgação

No dia 15 de dezembro, amantes do tango se surpreenderão com as nuances apresentadas pelo espetáculo “Tangô, Tangô: As Raízes Africanas do Tango”, dirigido pelo professor e coreógrafo Luciano Bastos. O espetáculo propõe um resgate histórico, apresentando a história e as transformações que o tango sofreu ao longo do século passado e suas diferentes facetas. A atração tem apresentação única, no Teatro Vanucci, às 20h (Rua Marquês de São Vicente, 52, 3º andar, loja 371, Rio de Janeiro).  

Com interseções culturais entre as danças, que trazem números de tango, samba, capoeira, canto e música ao vivo, o espetáculo busca desmistificar que o tango é uma exclusividade do argentino. Sobre direção geral de Luciano Bastos e assistência de Patrícia Pizzolato, “Tangô, Tangô: As Raízes Africanas do Tango” pretende iluminar a importante influência, pouco difundida da cultura africana no surgimento do tango, onde amantes da cultura, da boa música, e até mesmo dos que pouco conhecem sobre o tango, tenham uma noite memorável.

E, lançando um olhar para o passado, os números coreográficos trarão à tona essa conexão com fenômenos culturais caracteristicamente brasileiros, em um resgate histórico, onde os bailarinos apresentam a história e as transformações que o tango sofreu ao longo do século passado.

Luciano Bastos e Patrícia Pizzolato – Foto: Divulgação

Para o bailarino, professor e coreógrafo Luciano Bastos, mesmo que o tango não seja um ritmo brasileiro, ele traz o DNA das culturas latinas e africanas, que já se difundiram largamente pelo planeta. O povo latino é um povo aberto, afetivo, afeito a demonstrações de carinho, a abraços. Bastos acredita que diferentemente das culturas eurocentradas, o latino é a do calor humano, do encontro, da emotividade, e é disso que trata o tango – que foi alçado à categoria de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade – enquanto cultura de origem latina e africana: de entrega à nossa subjetividade e corporeidade sem entraves.

“Meu desejo é desmistificar o tango no imaginário do público brasileiro. Este estilo está muito mais próximo de nós do que se pode imaginar. O tango, o samba e a capoeira têm a mesma origem: na cultura de matriz africana. O Brasil, no fim do século 19 e início do século 20, viu nascer o tango brasileiro com Ernesto Nazareth, que tinha como uma de suas representantes Chiquinha Gonzaga“, explica o profissional.

Luciano Bastos e Patrícia Pizzolato – Foto: Divulgação

Participam do espetáculo os bailarinos Luciano Bastos, Patricia Pizzolato, Diogo Carvalho, o capoeirista Ozéias da Silva, parte da equipe de professores da escola, com um grupo de alunos da Tangueria Luciano Bastos, que mostrarão que o tango é para todos. A música ficará por conta do Trio Revirado composto por Martín Lima, Facundo Estefanell e Márcio Sanchez e da professora e cantora argentina Romina Barcos.

Os ingressos custam R$ 70 e estão à venda pela plataforma Evenbrite.

 

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