O catarinense Mateus Ribeiro é daqueles caras que se jogam de cabeça em tudo o que fazem. Nascido em Florianópolis, cresceu entre Fortaleza e Brasília, cidades que tem como suas, e há 12 anos vive em São Paulo, onde toca a carreira de ator, cantor, compositor e tantas outras coisas que tem talento para fazer, e que não são poucas.
Reconhecido pela crítica como um grande ator de musicais, Ribeiro foi eleito para a cobiçada lista “Under 30”, da Forbes, como um dos jovens mais promissores nas áreas de arte e entretenimento. “Foi bem engraçado, porque eu realmente não sabia que estava na lista até ela sair. Um amigo que é empresário postou no insta me dando parabéns, mas na foto não mostrava que era da Forbes. Na hora achei que eu tinha saído em alguma revista de companhias aéreas, até que descobri que tinha entrado para ‘Under 30’”, diz.
Ele também ganhou o prêmio Bibi Ferreira como Melhor Ator em Musicais por “Chaves, Um Tributo Musical” – com a qual está novamente em cartaz em SP. A peça é homenagem à obra e vida de Roberto Gómez Bolaños, o eterno Chaves. “Foi muito emocionante. O prêmio veio justamente quando completei dez anos morando em SP. Na época já tinha feito 16 musicais profissionais, e eu vi como um reconhecimento de todo o meu esforço e abdicação de anos em nome da arte.”
Atualmente, Ribeiro está gravando a série “Use Sua Voz”, da HBO MAX, que tem estreia prevista para 2023. “A série se passa em um colégio e a trama acontece em cima de um apagão que rola no dia da apresentação musical dos alunos. Todos começam a tentar descobrir quem foi que sabotou a apresentação, e eu faço parte do time de professores da escola. É uma série bem jovem e musical”, conta. Ele também vem, para o ano que vem, com projeto na música e está escalado para um novo musical.
Leia a seguir o papo que RG levou com Ribeiro.
Como começou sua carreira de ator?
Começou no Nordeste, com dez anos de idade. Comecei a fazer aulas de teatro até que um ano depois fui fazer um espetáculo de uma companhia de teatro que precisava de uma criança, e aí nunca mais parei. Fiquei com eles por quatro anos, e, em paralelo, comecei a fazer campanhas publicitárias e espetáculos de outras produções.
De que forma recebeu a notícia de que fazia parte da lista “Under 30”, da Forbes?
Foi bem engraçado, porque eu realmente não sabia que estava na lista até ela sair. Um amigo que é empresário postou no insta me dando parabéns, mas na foto não mostrava que era da Forbes. Na hora achei que eu tinha saído em alguma revista de companhias aéreas, até que descobri que tinha entrado pra “Under 30”. Fiquei muito empolgado e honrado de ter esse reconhecimento, e de ver que meu trabalho estava chegando cada vez mais longe. Considero uma das minhas maiores conquistas até hoje.
O que considera mais importante em sua carreira?
Para mim o mais importante é sempre entregar um trabalho de qualidade e de preferência que mostre algo novo para o público. Amo personagens que me tirem da zona de conforto, acho que são eles que nos fazem crescer como artistas. Meu foco sempre foi ser reconhecido pela minha versatilidade, tanto na construção desses papéis, como num sentido de ser um artista plural e que tem muitas aptidões diferentes.
Como surgiu o convite para gravar “Depois do Universo”? Conte sobre seu personagem.
Na verdade fiz testes. Primeiro mandei vídeos gravados em casa, de cenas do filme. Fiz teste para Túlio e Yuri. Em seguida fiz um teste, ainda online, mas dessa vez com o diretor Diego Freitas e a produtora de elenco.
Atualmente, você está gravando outra série, “Use Sua Voz”, da HBO MAX, do que se trata?
A série se passa em um colégio e a trama acontece em cima de um apagão que rola no dia da apresentação musical dos alunos. Todos começam a tentar descobrir quem foi que sabotou a apresentação, e eu faço parte do time de professores da escola. É uma série bem jovem e musical.
Como foi receber o prêmio Bibi Ferreira, como Melhor Ator em Musicais, por “Chaves, Um Tributo Musical”?
Foi muito emocionante. O prêmio veio justamente quando completei dez anos morando em SP. Na época já tinha feito 16 musicais profissionais, e eu vi como um reconhecimento de todo o meu esforço e abdicação de anos em nome da arte. Recebi o prêmio das mãos da Claudia Raia e do Jarbas Homem de Melo, que têm uma importância gigantesca na minha carreira, além de ter meu pai na plateia e toda minha família assistindo no Nordeste. Foi uma noite muito especial.
Quais são os próximos projetos?
Ano que vem sai a série “Use Sua Voz”, na HBO Max, e também uma participação que fiz em uma outra série de streaming. Tenho um single já pronto, com clipe gravado, e alguns projetos no teatro. Em Janeiro, estreio um novo musical como protagonista, em São Paulo.
Já pensou em se lançar cantor?
Então, meu foco sempre foi na minha carreira de ator, apesar de compor desde os 19 anos e também de já ter cantado em muitos espetáculos que fiz. Mas em 2019 eu senti que queria colocar essas composições no mundo, e acabei gravando três músicas. Duas delas já foram lançadas: “João Ninguém” e “Reticências (…)”, ambas com videoclipe, e estão disponíveis no Youtube e nas plataformas digitais. É um projeto bem artístico, em que mostro não só meu lado compositor/cantor, como também assino a concepção artística, roteiro e direção dos meus videoclipes.
Gostaria de fazer uma novela na TV aberta? Já pensou nisso?
Sim, eu sempre fui muito inquieto e tenho um desejo muito grande de me experimentar em todas as frentes artísticas que eu conseguir. Já fiz teatro de prosa, teatro musical, dublei algumas poucas coisas, esse ano gravei um filme, duas séries, e a novela foi algo que ainda não aconteceu, mas que espero ter a oportunidade de vivenciar.
Toparia participar de um reality?
Sim. Claro que dependerá muito do reality, mas eu sou uma pessoa que curte bastante consumir esse tipo de conteúdo e para mim a vida é sobre ter experiências diferentes. Os que mais gosto são realities de vivências e de desafios. Cresci fazendo muitos esportes diferentes, então amo uma competição.