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Morre Rochelle Costi, artista visual gaúcha, aos 61 anos

Rochelle Costi – Foto: Divulgação/Redes Sociais

Morreu no último sábado (27.11), a artista multimídia gaúcha Rochelle Costi. Conhecida por valorizar cenas e ambientes domésticos através de seu olhar próprio, Rochelle foi vítima de um atropelamento na avenida Europa, em São Paulo, quando saía do Museu da Imagem e do Som (MIS), onde está participando da mostra “Arte é Bom – a exposição onde tudo pode”.

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Formada em comunicação social na Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre (PUC-RS), Rochelle realizou um curso de extensão sobre fotografia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), dando os seus primeiros passos na sua carreira como artista plástica, que ganhou uma projeção maior a partir da década de 1990, quando participou de mostras como o Panorama da Arte Brasileira, do Museu de Arte Moderna de São Paulo, e da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre.

O trabalho de Costi sempre permeou o aproveitamento de objetos cotidianos para criar instalações e obras únicas. Rochelle era uma artista multimídia, que unia elementos de fotografia e vídeo em suas instalações como uma maneira de criar uma experiência sensorial mais íntima. Ao longo de sua carreira, Rochelle Costi participou de exposições em diversos países da América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, acumulando reconhecimento em um âmbito nacional e internacional.

Recentemente, Rochelle participou em outubro de 2021 da exposição “A Terceira Margem”, nas Oficinas Culturais Oswald de Andrade, em São Paulo, em que através das instalações, o público conseguia acessar diversos cenários que Costi vivenciou em sua viagem para a Amazônia. Atualmente, o trabalho de Rochelle Costi está exposto no MIS, na mostra “Arte é Bom – a exposição onde tudo pode”, com obras pensadas pelos artistas para serem tocadas, sentidas, ouvidas, vestidas, puxadas, recriadas e remontadas pelo público.

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