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Festival de arte urbana traz 14 artistas e transforma SP em museu a céu aberto

NaLata Festival

Mural de Fabio Dourone na Vila Madalena como parte do NaLata Festival 2021 – Foto: Reprodução/Instagram

Pela terceira vez consecutiva, o NaLata Festival Internacional de Arte Urbana transforma a paisagem da cidade de São Paulo a partir da valorização da arte de rua durante o mês de outubro. O evento conta com 14 artistas e acontece nos bairros de Pinheiros e Vila Madalena.

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“O NaLata proporciona uma experiência cultural diferente em um espaço aberto, que está sempre em constante movimento. Para nós, a arte é uma importante ferramenta de resistência, (de)marcação de espaços e transformação. Reunir obras de novos artistas com nomes já consagrados é um grande ganho para a cidade, que cada vez mais se torna relevante no cenário mundial de muralismo”, comenta o curador Luan Cardoso.

O argentino Felipe Pantone é um dos artistas convidados para integrar o grupo de talentos que transmutará cenários da capital paulista. Grande nome da arte contemporânea e reconhecido mundialmente, é grafiteiro desde os 12 anos. Em seu trabalho, utiliza muito da colisão entre o passado analógico e o futuro digital.

NaLata Festival

Obra “Luz Negra”, de Monica Ventura, instalada no Largo da Batata até 30 de outubro – Foto: Acervo pessoal

Seu conterrâneo, o artista e arquiteto Pastel FD também participa do festival. Sua obra não segue o padrão convencional de arquitetura e está orientada para a criação de um diálogo natural com o meio ambiente. Seu estilo faz uma análise de flores e plantas que crescem entre calçadas e em ambientes urbanos, como uma crítica ao reflexo humano de controle do espaço.

O pintor e escultor alexHORNEST, um dos nomes pioneiros do grafite das ruas de São Paulo, se inspira na relação entre a cidade e seus habitantes para compor suas obras. O artista acredita ainda na possibilidade de interação entre o trabalho e o espectador, onde um depende do outro para existir. Para criar texturas e contraste entre as camadas, alexHORNEST costuma utilizar uma mistura de tinta a óleo, acrílica e automotiva como principal elemento de suas pinturas, potencializando a tridimensionalidade – uma constante em suas produções.

Outros nomes são Arlin Graff, Apolo Torres, Éder Oliveira, Ise, Filipe Grimaldi, Manuela Navas, Mônica Ventura, Panmela Castro, Rafael Sliks, Speto e Thiago Nevs.

Os endereços das obras são os seguintes:

alexHORNEST  – Rua Inácio Pereira da Rocha, 80 – Pinheiros, São Paulo

Apolo Torres – Rua Arthur de Azevedo, 1985 – Pinheiros, São Paulo

Arlin Graff – Rua Pedroso de Morais, 227 – Pinheiros, São Paulo

Éder Oliveira – Rua Inácio Pereira da Rocha, 80 – Pinheiros, São Paulo

Felipe Pantone – Av. Brigadeiro Faria Lima, 628 – Pinheiros, São Paulo

Filipe Grimaldi – Rua Teodoro Sampaio, 2550 – Pinheiros, São Paulo

Manuela Navas – Rua Pedroso de Morais, 227 – Pinheiros, São Paulo

Panmela Castro – Rua Guaicuí, 47 – Pinheiros, São Paulo

Pastel – Av. Faria Lima, 558 – Pinheiros, São Paulo

Rafael Sliks – Rua Fernão Dias, 594

Speto – Av. Brigadeiro  Faria Lima, 628 – Pinheiros, São Paulo

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