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Ana Flávia Cavalcanti estreia primeiro longa como diretora no Festival do Rio

Ana Flávia Cavalcanti

Ana Flávia Cavalcanti – Jorge Bispo

A atriz Ana Flávia Cavalcanti estreia seu primeiro longa-metragem como diretora nesta quarta-feira (12.10) no Festival do Rio. Trata-se de “Bocaina”, rodado durante a pandemia de Covid-19, em que ela divide direção e roteiro com Fellipe Barbosa.

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“A verdade é que esse filme foi feito a muitas mãos. Estávamos isolados juntos, no sítio da Malu Galli e do Afonso Tostes cada um imaginando uma futuro próximo pra si diante daquele horror ainda desconhecido e decidimos coletivamente fazer um filme. Mas um filme sobre o que? Um filme por que?”, diz a diretora.

“‘Bocaina’ conta a história de duas mulheres que vivem em uma roça nas montanhas de Minas Gerais quando são surpreendidas pela passagem de satélites em um céu de estrelas e a chegada concomitante de um forasteiro. A natureza, os bichos e os sons são os nortes neste filme”, explica.

Cena do filme “Bocaina” – Fotografia: Helô Passos

Seu primeiro filme, o curta-metragem “RÔ teve sua première internacional no 70th Berlinale em 2020. No Brasil, teve sua estreia no 52o Festival de Brasília em 2019 e ganhou o troféu de melhor filme. Agora Ana Flávia vai estrear seu primeiro longa-metragem no Festival do Rio no dia 12 de outubro.

Como atriz, ela compõe o elenco da série “Notícias Populares” para o Canal Brasil com direção geral de Marcelo Caetano. Ana também pode ser vista na série “Sob Pressão”, disponível no Globoplay. Está ainda no elenco da série “Santo Maldito”, com previsão de estreia em dezembro de 2022 no canal Star+.

Filme “Bocaina” tem a natureza como tema central – Fotografia: Helô Passos

Nos filmes, Ana Flavia se prepara para viver sua primeira protagonista no cinema com o “Fim de Semana no Paraíso Selvagem”, com lestreia na Mostra de São Paulo.

Natural de Diadema, região metropolitana de São Paulo, Ana Flávia é filha de uma trabalhadora doméstica aposentada. Sua mãe e suas vivências são suas grandes inspirações para a criação das performances “A Babá Quer Passear” e “Serviçal”, apresentadas no Festival Mirada, onde ela discute a condição atual das trabalhadoras domésticas no Brasil.

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