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SP: Grafite toma conta do Memorial da América Latina

Obra de Rhailander Conceição Exaltação – Foto: Divulgação

Uma manifestação artística de rua ligada a inúmeros movimentos culturais, assim é o grafite. Buscando instigar a diferença entre passar andando por um mural e se deslocar especificamente a um lugar para percebê-lo, no próximo sábado (08.10) o projeto “O Som Que Vem da Rua é Arte”, chega ao Memorial da América Latina.

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Com 4 artistas, ganhadores do concurso “O Som Que Vem da Rua é Arte”, convidados para ocupar o espaço expositivo – Apá dos Santos (@_apaone), Leo Araújo (@_neguim), Rhailander Conceição Exaltação (@r.h.a.y) e Ricardo Machado de Moraes (@ricardo_sotaq) – as obras serão feitas diretamente em contêineres e o público poderá contemplar os trabalhos entre os dias 09 e 12 de outubro. A proposta é trazer uma relação diferente com uma prática artística marcada pelas relações urbanas de velocidade e passagem, trazendo os conceitos para um espaço contemplativo e livre de interferências visuais.

“Para além da importância do rap, da forma como ele sempre me fez olhar para frente e olhar para os meus, olhar minha quebrada e ter orgulho, tem também que eu acredito no grafite, no desenho, como uma linguagem universal. Você não precisa saber de onde o artista vem, mas é possível compreender sua linguagem através do muro, da tela. O grafite ultrapassa barreiras etárias, de gênero, classe social ou raça”, afirma o artista de Santo André (SP), Araújo.

A contemplação das artes de “O Som Que Vem da Rua é Arte” é gratuita e vai até o dia 12 de outubro. O espaço permanece aberto, inclusive no feriado, das 10h às 17h. Mas para quem prefere acompanhar de casa o processo de criação da pinturas, haverá transmissão ao vivo na página do projeto.

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