O duo Tinlicker – Foto: Divulgação
O duo Tinlicker, que completa 10 anos de carreira no ano que vem e é formado por Jordi Van Achthoven e Micha Heyboer, toca pela primeira vez no Brasil, no Ame Clube. Para Tinlicker a expectativa é grande, pois a dupla de holandeses soube que nosso público é apaixonante, embora prefiram não criar expectativas e queiram realmente se surpreender.
Para aqueles que ainda não os conhecem, eles deixaram alguns recados, entre eles: “Ouvir o novo álbum e as músicas deles no Spotfy”.
Leia a entrevista completa para o RG.
Em 2023, vocês completam 10 anos de carreira como Tinlicker e estamos curiosos para saber e entender melhor como foi essa trajetória. Além disso, como vocês descrevem a sonoridade do projeto e as principais inspirações?
Tem sido uma boa jornada, nós dois temos uma base musical diferente, e você consegue ouvir isso nas nossas produções. Quando a gente faz a música, a gente não pensa no gênero em que ela deveria ser, só fazemos algo que gostamos. Isso devia ser a única qualificação que deveria ter. Se encaixotar o seu som, isso limita o que a sua música pode ser, porque mesmo sem se apegar aos generos já é difícil manter uma visão aberta sobre o caminho que se pode seguir. Ao acompanhar este caminho descobrimos que era realmente difícil obter apoio no início, uma vez que as pessoas achavam difícil colocar o que estávamos fazendo, e as gravadoras não achavam que se encaixava no seu perfil, mas nós continuamos seguindo nosso instinto e, eventualmente, isso valeu a pena. Agora as pessoas aceitam que isto é Tinlicker. Quando se trata de inspiração, nos inspiramos em tudo. Não importa quem somos ou de que país somos, se a música é boa, a música é boa.
O Brasil é conhecido mundialmente por ser um destino dos sonhos para qualquer artista. Como é e o que significa para vocês estrearem aqui?
Ir para um novo destino é sempre emocionante. Para sermos honestos, não sabemos como é, porque ainda não estivemos lá haha, mas sabemos que o público é apaixonante e se o País e as pessoas forem tão bonitos como o futebol, devemos estar em um lugar incrível.
O Ame Club é um dos principais clubes brasileiros, recebendo anualmente diversos artistas importantes com uma estrutura surpreendente. Como está a expectativa paraa apresentação? Já receberam feedbacks de outros artistas sobre o local?
Ouvimos coisas fantásticas e vimos filmagens incríveis, por isso estamos muito animados! Mas, às vezes, quando esses shows são muito bem falados pode ser difícil superar essas expectativas, então, às vezes, é melhor se surpreender e entrar com um sentimento natural.
Falando em estreias, vocês recentemente tocaram pela primeira vez no mainstage do Tomorrowland, que não acontecia desde 2019 devido à pandemia. Quais foram os sentimentos que invadiram vocês durante e após a apresentação?
É uma loucura o tamanho do Tomorrowland. Todo mundo sabe o que é. Todo o festival parece um conto de fadas. Por isso, todos à nossa volta falam dele (incluindo os nossos pais), o que tornou muito especial ser convidado a tocar no palco principal, mas também nos deixou bem nervosos hahaha, mas depois que soltamos as primeira música foi bom, nós amamos a experiência de poder passar um fim de semana assim com toda a equipe.
Aos que irão ao Ame Club e ainda estão conhecendo vocês, quais músicas devem começar a escutar?
Além de ouvir nossas músicas no Spotify, às vezes é melhor dar uma olhada no nosso último álbum “In Another Lifetime”, o disco todo é uma ótima reflexão de quem somos no momento.
O que vem de bom aí para o próximo semestre? Vocês podem adiantar alguma música ou novidade?
A gente acabou de lançar uma track com o Panama pela gravadora do Flume, a Future Classic, e temos um EP vindo, vai ser lançado pela AnjunaDeep. Além disso, tem mais músicas sendo trabalhadas e a gente talvez comece a fazer aulas de ioga cooking.