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Rio: Cidade das Artes Bibi Ferreira recebe evento pelo bicentenário da Independência

Zélia Duncan – Foto: Roberto Setton

De 22 a 25 de setembro a Cidade das Artes Bibi Ferreira se tornará palco de “Uma aventura Chamada Brasil – Independência e Identidades”, evento gratuito que celebra o bicentenário da Independência.

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O amplo espaço da Barra da Tijuca foi o local escolhido para festejar a data numa mistura de linguagens e referências artísticas, contando com atrações que traduzem parte da alma do País.

Idealizado pela produtora Bianca De FelippesNeila Tavares e pelo diretor Moacyr Góes, o evento faz parte da agenda de comemorações da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura, e conta com atrações como o musical inédito e homônimo ao evento com Zélia Duncan à frente do elenco e direção de Moacyr Góes; o espetáculo “RIMA”, de Antonio Nóbrega; os “Debates Eleitos”, elaborados por Michel Melamed reunindo historiadores, jornalistas e pensadores; e registros fotográficos de Cafi na exposição “Um Olhar Brasileiro”, realizada sob curadoria de seu filho, Miguel Colker.

O marco dos 200 anos da nossa independência oferece uma extraordinária possibilidade de comemoração e reflexão, fazendo com que, durante quatro dias, a cidade se transforme num centro de produção artística e intelectual. A importância histórica, sua singularidade e a criação de nossa identidade, advinda da mistura de povos e culturas diferentes, serão pensadas e vivenciadas por arte e debates, afirmando a nação diversa e original imaginada desde seu começo.

“Esse é um momento para pensar o Brasil. Como chegamos aqui depois de 200 anos da independência e qual o futuro desse País tão lindo, criativo e desigual?”, provoca Bianca.

Para ela e Góes, o fundamental do projeto é comemorar o bicentenário a partir da ideia de que a cultura e a arte respondem por um País que é imaginado por todos. “E esta imaginação é determinada por uma coisa que é absolutamente incrível e inalienável, que é a diversidade da cultura brasileira. Este caldeirão de referências, raças, pessoas, pensamentos, posturas e manifestações artísticas são tanto a alma do espetáculo, quanto do evento. Se existe algo que nos define e defina o espetáculo é que a arte responde a alguma ideia de Brasil e que ela o faça por ser absolutamente diversa e diferente”, finaliza Góes.

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