Cena de “Ele”, com Oliver Olívia e Lucas Miyazaki – Foto: Amanda Clemente
A sigla GLS – gays, lésbicas e simpatizantes – notoriamente em desuso nos dias atuais, inclusive por conta da sua incompletude diante da pluralidade de identidades e sexualidades, é o ponto de partida e uma evidente provocação para a “Mostra GLS de Teatro e Performance LGBTQIAPN+”.
A mostra, que acontece dias 24 e 25 de setembro, sábado e domingo, no Teatro de Contêiner Mungunzá, reúne os artistas Níke, Karla Ribeiro, Lucas Miyazaki, Oliver Olívia e Marco Antonio Oliveira em cinco espetáculos, além de exibição de vídeo-performances.
Os cinco jovens artistas ocupam lugares diversos dentro do espectro da sigla LGBTQIAPN+ e organizam coletivamente a mostra. Oliveira apresenta “O silêncio Anuncia O grito ou Voz Bixa” (sábado, às 21h, e domingo, às 17h) e Níke leva ao palco “A Origem do Mundo” (sábado, às 17h). Oliver Olívia e Lucas Miyazaki apresentam “Ele” (sábado, às 19h) e “Não Ela: o Que É Bom Está Sempre Sendo Destruído” (domingo, às 19h). Já Karla Ribeiro fecha o evento com “A falsa ilusão de ser predadora” (domingo, às 21h).
Cena de “O Silêncio Anuncia o Grito ou Voz Bixa”, com Marco Antonio Oliveira – Foto: Artur Cunha
A ideia da “Mostra GLS de Teatro e Performance LGBTQIAPN+”, além de reunir a diversidade de vozes, é fortalecer os trabalhos e apostar em modos coletivos de produzir e dar sustentação a obras recentes e com menor inserção no circuito teatral paulistano. O evento também contará com exibição de vídeo-performances dos artistas no intervalo entre os trabalhos presenciais.
“MOSTRA GLS de Teatro e Performance LGBTQIAPN+”
Dias 24 e 25 de setembro, sábado e domingo, às 17h, 19h e 21h.
Teatro de Contêiner Mungunzá – Rua dos Gusmões, 43 , Santa Ifigênia, São Paulo.