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Duda Reis: “Vocês ainda vão ouvir falar muito de mim este ano” 

Foto: Divulgação

Duda Reis, com quase 10 milhões de seguidores, começou a ser influencer cedo. Aos 15 anos, ao mostrar seu baile de debutante no Instagram, viu seu engajamento subir. Porém, ela diz que para ser influencer  e atriz não há fórmula pronta. É necessário estudo, dedicação e persistência.

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A atriz viu em “Malhação” um marco divisório na sua carreira, ocasião em que pode viver temas relevantes para sociedade por meio de sua personagem.  A sua próxima interpretação, Ana Clara, tem uma correlação grande com Duda, pois encara todos os obstáculos e os supera.

Na busca por ajudar mulheres vítimas de violência doméstica, criou o Instituto Survivor onde mulheres recebem apoio psicológico profissional. Duda coloca-se sempre à disposição da vítima para ajuda e quer até estudar direito para ajudar mais mulheres com relação aos casos de violência doméstica.

Leia entrevista completa que Duda concedeu ao RG.

Tem muita gente querendo ser influencer, lutando para caramba, produzindo conteúdo etc. E você com seu baile de debutante de 15 anos conseguiu alavancar uma conta de Instagram, como foi isso? Você teria alguma dica para ajudar quem quer se destacar no meio digital?

Realmente não existe fórmula mágica para ter um sucesso grande dentro do mercado digital, porém tem coisas que você pode fazer para trilhar esse caminho. Sempre falo que a melhor “fórmula” é ser autêntica, ter constância, não desistir logo de cara e estudar bastante. Afinal, conhecimento é tudo na nossa vida. 

Você sempre quis ser atriz e estudou muito para isso, inclusive fez a escola Wolf Maya. Quais seriam os passos e os caminhos do sucesso para conseguir chegar à TV e ter um papel de relevância?

É outra coisa que não tem fórmula mágica, porém é um mercado que precisa de dedicação total, muita persistência, conhecimento gerais e o principal de todos, estudar muito para estar sempre atualizada.

“Malhação” talvez tenha sido um marco divisório na sua carreira, como foi estar na TV pela primeira vez? 

Foi super legal ter feito essa personagem em “Malhação”, extremamente especial para mim. É um divisor de águas na minha vida. Acho que cada personagem tem sua especialidade. Aprendo um pouco com cada um deles, porém poder trazer essa pauta social sobre preservativo e gravidez na adolescência foi algo muito importante para mim.

Foto: Divulgação

Você está no teatro novamente em “O último Mafagafo” com um enredo muito inspirador, que fala do homem, de Deus e do recomeço. Queria que você comentasse um pouquinho da história e também do papel que a sua personagem representa dentro do contexto.

A história se trata de amor entre um menino que se encontra em situação terminal da vida e uma bailarina que vive a sua vida como se fosse o último dia. A Ana Clara, personagem que eu interpreto, é bem parecida comigo, porque ela é superautêntica e traz essa concepção de encarar os obstáculos e superá-los. Para mim ela representa aquele fôlego de vida.

Soube que você quer voltar a estudar marketing, por que a escolha dessa área? Você pensa em explorar novos horizontes além da dramaturgia? 

Marketing sempre foi algo que me chamou a atenção, até porque tem muito haver com a minha carreira profissional. Acho marketing e comunicação algo superinteressante, porém hoje em dia tenho muita vontade de estudar direito também, acho que tem muito haver com a minha vida atualmente e tudo que venho buscando no apoio para as mulheres.

O Instituto Survivor, que você criou com sua advogada, desempenha um papel muito importante na sociedade que é o apoio às vítimas de violência doméstica. Gostaria que você comentasse sobre o tema.

Hoje, o Instituto Survivor dá apoio profissional da área psicológica, com o intuito de ajudar a mulher durante sua ressignificação e em sua trajetória pós trama. O primeiro ponto é auxiliar as mulheres no momento do trauma para que elas possam transformar esse lugar, essa posição de vítima, para mudarem a perspectiva e se tornarem sobreviventes, a escuta empática é chave no processo e pode mudar vidas. A ideia é também ajudar as mulheres no momento pós-trauma. Tem uma série de projetos hoje, inclusive parceiros nossos, que auxiliam as mulheres a denunciar, facilitam, dão apoio jurídico para mulheres como o projeto “Justiceiras, da doutora Gabriela Mansur.

O primeiro contato é feito diretamente pelo direct do nosso Instagram. Depois analisamos cada caso com o maior cuidado e delicadeza. Temos também em nossos destaques no Instagram um link onde as vítimas podem fazer a inscrição para participar do projeto e eu estou sempre à disposição para auxiliar no que for preciso.

Duda, o que vem de novo por aí? 

Temos a estreia da minha peça, que acaba de acontecer, foi no último dia 3, e vários projetos incríveis que estão em andamento, programas de TV, filmes, série e em breve tenho uma meganovidade para contar, porém ainda não posso. Uma coisa é certa, vocês ainda vão ouvir falar de mim muito este ano.

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