Carol Panesi – Foto: Divulgação
Um show com muitas nuances e cores entrelaça performance, poesia, arranjos e improvisos, com uma riqueza de timbres e instrumentos, como flauta nativa, flugel, rabeca, violino, piano e voz. Assim será o espetáculo em que o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo apresenta a multi-instrumentista Carol Panesi, no dia 25 de agosto, às 19 horas, na Sala do Conservatório, na Praça das Artes.
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O concerto de sonoridade brasileira, de temática decolonial, antropofágica e autoral, é um desdobramento de uma visão mais atual da Semana de Arte Moderna, ancorando reflexões sobre o protagonismo da natureza e da floresta.
O programa inclui “Vozes da Floresta”, “Pássaro Amarelo”, “Esperança”, “Anamnese”, “Natureza é Casa” e “Filha da Terra”, todas composições de Carol além de “Oxaguiã”, de Léa Freire. Esse repertório é também parte de seu novo projeto, que trará o conceito de que a natureza é casa.
Carol também comemora neste concerto seus 20 anos de carreira. Vencedora do Prêmio Profissionais da Música – PPM 2019 como Autora e Instrumentista Feminino, vencedora do Prêmio MIMO Instrumental 2018, a multi-instrumentista carioca tem como formação a música universal difundida por Hermeto Pascoal. Foi integrante, por 13 anos, do Itiberê Zwarg & Grupo (antiga Itiberê Orquestra Família), com quem viajou e se apresentou pelo Brasil e em outros países. Dividiu o palco com grandes nomes como Hermeto Pascoal, Daniela Spielmann, Quinteto da Paraíba, Léa Freire, Nicolas Krassik, Ricardo Herz, Clarice Assad e Jongo da Serrinha. Lançou, em 2018, seu primeiro álbum autoral, “Primeiras Impressões”, com participações de Hermeto e Léa e, em 2019, o segundo álbum, “Em Expansão”, pelo selo Balxtream, ambos com sua banda Carol Panesi & Grupo. Em 2021, lançou seu terceiro álbum, o EP “Carol Panesi e Eleva Big Band”, projeto realizado à distância durante a pandemia da Covid-19 com uma big band feminina de Córdoba/Argentina, contemplado pelo projeto Ibermúsicas e Funarte.
Sala do Conservatório – Praça das Artes – Avenida São João, 281 até 649, lado ímpar.