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O que levar em conta na hora de comprar uma obra de arte?

“Persianas”, 2021, de Eduardo Coimbra, na Galeria Lume

Seja para decorar, presentear ou até mesmo para quem gostaria de comprar uma obra de arte como forma de investimento e patrimônio, é preciso estar atento a alguns detalhes antes da aquisição de uma obra. Estima-se que somente em vendas físicas, as obras de arte giram em torno de R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, ao ano, no Brasil.

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Segundo a Hiscox Online Art Report 2021 – seguradora inglesa especializada em seguros para obras de arte –, as vendas online aumentaram durante a pandemia, de 4,8% em 2019 para 64% em 2020, considerando que 41% das pessoas que adquirem obras de arte pela primeira vez têm menos de 35 anos e preferem comprar de forma online. Desse nicho, 80% afirmam ter comprado, virtualmente, dois ou mais trabalhos nos últimos 12 meses.

A comercialização de obras no formato virtual se tornou uma porta de entrada para o mercado de arte. Muitas pessoas sequer entraram em uma galeria e/ou frequentaram uma feira. A praticidade e a diversidade de artistas que vendem seus trabalhos de maneira online podem ser benéficas para quem busca comprar uma obra de arte.

Os trabalhos podem ser adquiridos em leilões exclusivamente online, uma das plataformas de compra de arte mais popular; bricks and clicks, modelo de negócio usado por comerciantes para operar uma loja online e um ponto de venda físico; mas também, por meio de um marketplace, plataforma de comercialização onde artistas e galeristas podem propor a compra de obras a pessoas que colecionam no mundo todo, como é o caso da Nano Art Market, que além de vender as obras, também conta com tecnologia própria para realizar toda a logística de envio e atendimento ao cliente.

Thomaz Pacheco, galerista e CEO da Nano Art Market, explica os pontos mais importantes que devem ser considerados antes de adquirir uma obra de arte:

Nano Art Market

Thomaz Pacheco, CEO e galerista da Nano Art Market

  • Na hora de comprar uma obra de arte, antes de tudo, você deve treinar o seu olhar. Visite galerias, feiras e museus para começar a entender um pouco mais desse mundo, mas principalmente, ver que estilo de obra você mais se identifica. Não existe certo ou errado, mas sim, o que você gosta, e isso é muito pessoal;
  • Segundo ponto: se você gostou da obra, é fundamental que você compreenda a constância desse artista – se ele está ativo no circuito e/ou se possui um currículo movimentado, pois isso mostra o compromisso dele perante a carreira;
  • Se você não conhece muito bem o setor de artes visuais e não tem tempo de pesquisar, sugiro comprar em um marketplace que faça uma pré-seleção para você. A Nano Art Market, por exemplo, possui galerias associadas a ela, e as obras expostas são de artistas representados por essas galerias. Há todo um processo de seleção dos trabalhos que ali serão expostos e, a chance de você comprar “gato por lebre” é muito menor;
  • Muita atenção ao comprar obras pelas redes sociais: tenha certeza de que, de fato, a obra chegará até a sua casa. Mas principalmente, se o manuseio da mesma (embalagem, entrega etc) será feito por empresas de confiança. No caso da Nano Art Market, ela se responsabiliza por todo o processo; desde a compra em si até a entrega da obra na sua porta, minimizando assim, erros e possíveis prejuízos;
  • Um mito que existe é que obras de arte são caras. Isso não é verdade! Você pode sim encontrar obras acessíveis, basta pesquisar. Os próprios marketplaces oferecem filtros para fazer a busca por valores. É possível começar uma coleção com menos de mil reais e as formas de pagamento são as mais fáceis – e variadas, por exemplo, na Nano Art Market você consegue parcelar em até 18x sem juros.

“A melhor escolha, normalmente, é a que combina todos esses aspectos juntos: uma obra que você goste, que seja de um artista com uma carreira legal e em desenvolvimento, mas que a compra seja realizada em uma ferramenta que você confie – valorizando o seu capital”, comenta Pacheco.

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