Cultura

Exposição de Claudia Jaguaribe analisa relação entre natureza e humanidade

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Livro “Asphalt Flower”, de Claudia Jaguaribe

Desde 2008, a fotógrafa Claudia Jaguaribe aborda a relação entre natureza e humanidade em suas obras.  Na exposição “Quando eu vi a Flor do Asfalto”, em cartaz na Galeria Marcelo Guarnieri, em São Paulo, ela reúne trabalhos que exploram essa ideia de emaranhamento entre natureza e homem, incluindo séries como “Flor do Asfalto” (2020) e “Jardim Imaginário” (2019), além de “Asphalt Flower” (2022), livro inédito publicado pela editora francesa Éditions Bessard.

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A mostra individual permitirá ao público revisitar a trajetória de 30 anos da artista. A série “Flor do Asfalto” (2022) revisita a ideia de paisagem como um jardim, um espaço de conexão entre homem e natureza onde é possível observar a dinâmica dos ciclos da vida (crescimento, floração e declínio) como um reflexo da sociedade que o molda.

Já em “Jardim Imaginário” (2019), uma série de fotografias constituídas por planos sobrepostos produzem encontros entre flores exuberantes e paisagens urbanas. As imagens que formam a base real sobre a qual Jaguaribe cria o imaginário foram produzidas em reservas ambientais e jardins brasileiros emblemáticos, tais como o Parque Inhotim e o Sítio Roberto Burle Marx.

Obra da série “Jardim Imaginário”, de Claudia Jaguaribe

As esculturas apresentadas na exposição também fazem parte desta pesquisa e introduzem, na fotografia, elementos escultóricos presentes nos jardins de Burle Marx, gerando assim um diálogo entre fotografia, paisagem e arquitetura que se realiza no campo tridimensional.

As outras obras que integram a exposição são, de alguma maneira, a gênese e origem desta pesquisa. “Quando eu vi” (2008) pode ser definida como uma paisagem em construção. As bibliotecas de Jaguaribe são obras icônicas deste período de sua produção que buscava por formas simbólicas de preservação de uma natureza então ainda intacta.

Obra da série “Quando Eu Vi”, de Claudia Jaguaribe

Na esteira da relação entre natureza e arquitetura, ainda há a série “Jardim de Lina” (2018), que traz uma espécie de embate e complementaridade entre arquitetura e natureza.  Nas imagens, o jardim parece invadir a arquitetura modernista da Casa de Vidro, projetada pela arquiteta Lina Bo Bardi, tornando difícil a distinção entre os limites do espaço interior e do exterior.

A mostra fica em cartaz de 20 de agosto a 24 de setembro na Galeria Marcelo Guarnieri, localizada na Alameda Lorena, 1835. Para mais informações, acesse o site oficial aqui.

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