Atriz uruguaia Natalia Oreiro interpreta Eva Perón, ícone da história argentina, em nova série disponível no Star+ | Foto: Divulgação (via IMDb)
Há exatos 70 anos, em 26 de julho de 1952, María Eva Duarte de Peron, ex-primeira-dama da Argentina e um dos nomes mais importantes da história, morreu vítima de um câncer no colo do útero.
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Nesta terça-feira (26.07), estreia a minissérie “Santa Evita”, com sete capítulos disponíveis no Star+. A produção, baseada no best-seller homônimo do escritor argentino Tomás Eloy Martínez, narra a odisseia que se passou depois de sua morte.
Com a instauração da ditadura que derrubou Juan Perón do poder em 1955, seu corpo foi roubado e permaneceu desaparecido por 16 anos. Até hoje, circulam pela cidade de Buenos Aires pichações com os dizeres: “Onde está o verdadeiro corpo de Eva Perón?”.
Em um dos velórios mais longos da história, seu corpo foi velado por 15 dias por milhões de pessoas. Ainda ficou por três anos esperando para ser enterrado após a construção de um monumento, o que nunca aconteceu. Atualmente, um dos pontos turísticos mais importantes da Argentina é a visita ao seu túmulo no Cemitério da Recoleta.
No elenco da minissérie que conta essa história, estão Natalia Oreiro (Eva Perón), Enersto Alterio (Coronel Moori Koenig), Diego Velázquez (Mariano), Franscesc Orella (Dr Pedro Ara) e Darío Grandinetti (Juan Domingo Perón).
Veja abaixo o trailer oficial da série:
A história de Eva também foi retratada no filme “Evita” (1996), com Madonna interpretando a primeira-dama que marcou a história da Argentina.
Quem foi Evita, a “madre de los descamisados”
Conhecida como a “mãe dos pobres”, ou “mãe dos sem camisa” (“madre de los descamisados”, do espanhol), Evita foi uma figura gigante e contraditória na América Latina, dedicando sua vida política à combater a pobreza na Argentina e defender a justiça social. Nascida em uma família de baixa renda, a ex-primeira-dama promoveu a Lei do Sufrágio Feminino no país, além de ter fundado o Partido Peronista Feminino, do qual foi presidente até sua morte. Com a Fundação Eva Perón, hoje um museu em Buenos Aires, promoveu programas sociais e educacionais, como a famosa Escola de Enfermeiras que capacitou milhares de mulheres.