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Artistas periféricos apresentam “Desde que o Mundo É Mundo”

Foto: Thamara Lage

Partindo dos olhares e perspectivas de corpos à margem da cidade de São Paulo, “Desde que o Mundo é Mundo” é uma obra que nasce da vontade de recontar a própria história a fim de criar uma outra memória, que não essa, para o amanhã. O projeto é concebido pelo Coletivo Calcâneos, integrado por artistas periféricos.

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Esse trabalho traz, por meio da performance, uma discussão sobre o tempo, propondo uma experiência narrativa que perpassa alteridade, coletividade, desejos de futuro, exaustão emocional e imposições: tudo isso equilibrado na balança entre vivência e sobrevivência.

De um lado, uma estrutura genocida; de outro, a reexistência dos oprimidos que encontram momentos de respiro nos encontros e nas celebrações. “Quando vamos parar de ter medo de morrer? O tempo foi tirado de nós e, quando percebemos, é outono novamente e outros nasceram… E muitos já morreram”, pontuam.

A direção é de Victor Almeida e conta com a criação colaborativa de todos os artistas envolvides no grupo.

Circulação faz parte do projeto “Desde que o Mundo é Mundo”, contemplado pela 30ª Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura.

Saiba mais: https://www.coletivocalcaneos.com.

Serviço
14 e 15 de julho, no Campinho de Futebol ao lado da estação de trem Jardim Helena.
Quinta e sexta-feira, às 17h.
Entrada gratuita.

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