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Balé da Cidade de SP apresenta “Adastra” e “Transe” no Theatro Municipal

Balé da Cidade de São Paulo – Foto: Clarissa Lambert

A próxima temporada de apresentações do Balé da Cidade de São Paulo trará dois destaques na programação. Entre os dias 22 e 26 de junho, o corpo artístico chega à Sala de Espetáculos do Theatro Municipal de São Paulo para encantar o público com as coreografias impressionantes de “Adastra” e “Transe”, em uma curta temporada.

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Com coreografia e figurino de Cayetano Soto, “Adastra” é uma filosofia de vida, um ponto de reflexão, como o percurso a seguir para encontrar a estrela que cada um carrega dentro de si. A apresentação foi feita especificamente para o Balé da Cidade, ou seja, é de suma importância trazer essa remontagem e essa recolocação para o repertório, visto que a apresentação anterior já havia sido um sucesso muito grande de público, por isso o interesse em voltar a apresentá-lo.

“Esse espetáculo possui uma exigência técnica muito grande para os bailarinos, pois é um balé de difícil execução e, apesar de todos amarem essa dança, eles têm um certo ‘frio na barriga’ bem acentuado pela complexidade na hora de apresentar ao público. Estou muito ansiosa com essa temporada, pois acredito que sejam dois contrapontos fortes do balé, Já que são muito diferentes um do outro, com estéticas opostas e que vão agradar ao público com a beleza apresentada por cada um”, ressalta Cassi Abranches, diretora do Balé da Cidade de São Paulo.

Já “Transe”, que tem coreografia do brasileiro Clébio Oliveira, o enredo leva o espectador a um estado de transe em uma jornada híbrida, de homem versus animal, ambientada em uma atmosfera apocalíptica e de celebração à vida em um possível mundo pós-pandêmico. Diversas perguntas serão respondidas durante a performance, como: o que seria o ideal de um mundo perfeito?; o que seria uma aventura de viver?; entre outras.

“A apresentação é uma festa sem fim, uma utopia metaforizada em uma fábula inventada, com um ritual futurístico de êxtase coletivo. Além disso, a peça celebra a retomada da companhia no pós-pandemia, pois foi um balé encomendado em 2020 e que agora aguarda ansiosamente o retorno ao palco. Chegou a hora de sentir essa sensação de novo com esse balé, que foi dançado apenas uma vez, para que ele possa vigorar e vibrar no palco do Theatro Municipal mais um vez”, completa Cassi.

As duas apresentações têm classificação indicativa livre, com duração de 58 minutos cada e ingressos entre R10 e R$ 80.

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