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Musical brasileiro “Em Algum Lugar Entre as Estrelas” estreia nesta terça-feira

Musical “Em Algum Lugar Entre as Estrelas”- Foto: Joaquim Araújo

Reconhecido pelas adaptações para o teatro musical de obras como “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo, “Medida por Medida”, de Shakespeare, e “Castelo Rá Tim Bum”, seriado infantil da TV Cultura, além do texto original de Brilha la Luna – musical com canções da Banda Rouge; o ator, cantor e dramaturgo Juliano Marceano estreia agora um espetáculo musical totalmente autoral: “Em Algum Lugar Entre as Estrelas”.

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Diferentemente das grandes produções importadas, a montagem está alinhada ao recente movimento de montagens ao estilo “off-broadway” em cartaz na cidade de São Paulo. As linguagens de teatro musical e teatro de prosa se complementam dando um ‘quê’ de experimental à produção.

A temporada, que estreia no dia 7 de junho no Espaço ao Cubo, já tem ingressos à venda neste link. A obra conta com direção geral de Celso Correia Lopes (French Kiss, Pequena Magdalena), músicas de Paulo Ocanha (prêmio Bibi Ferreira de melhor música original por Hadassa – O Musical), letras de Gabriela Gonzalez (Nautopia), direção musical de Ettore Veríssimo (Peter Pan – O Musical da Broadway, Naked Boys Singing!) E direção de movimento de Marcelo Vasquez (Chicago, A Pequena Sereia).

Em Algum Lugar Entre as Estrelas reúne relatos de três personagens sobre histórias de amor, fuga e reconhecimento. Entre os conflitos, a perspectiva de uma mulher que tem o casamento atravessado pela ditadura militar, relacionamentos homoafetivos nos anos 90 e os amores líquidos atuais.

Separadas pelo tempo-espaço, as narrativas se embaralham no período que vai dos anos 1950 aos dias atuais. A encenação, no entanto, é parceira do espectador na missão de alinhavar esses recortes e revelar elos ocultos entre as tramas. Os relatos são costurados também pelas histórias do Homem que Observa as Estrelas, personagem que mostra – por meio de lendas e dados científicos – como movimentos celestes ecoam em vidas e experiências reais.

Criado como um texto de narrativas, a proposta da encenação é conduzir a peça como um bate-papo direto com o público. O objetivo, segundo a equipe de criação, é que o público se despeça dos personagens como amigos que dizem “até mais” ao final de um encontro.

“Ouvindo as histórias desses personagens sobre seus erros e acertos, dissabores e afetos, notamos que todos estão conectadas num grande círculo e que tudo que nos transpassa deixa marcas que reverberam além da nossa existência”, conta Marceano.

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