Heavy Baile + Baby Perigosa – Foto: Divulgação
Uma programação com apostas brazucas, naquele pique quente, tropical e dançante, indo do underground ao mainstream: esse é o MBora Fest, um projeto que surge com o objetivo de valorizar a diversidade e as potências criativas da música contemporânea brasileira.
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A primeira edição acontece no próximo dia 03 de junho, a partir das 22h, no Carioca Club. Celebrando o funk, o line up é protagonizado pelo FBC, dono do hit “Se Tá Solteira”, Heavy Baile, aclamado pelo sets cheios de suingue, e o premiado Nego Bala, cantor que versa sobre temas como empoderamento e resiliência, trazendo a visão de quem saiu da Cracolândia para o topo do mundo. Além dessas três atrações principais, Evehive, Mari Mats e Odara Kadiegi estão entre os artistas convidados.
Evehive – Foto: Divulgação
“Viva o funk de cria. De quebrada. Consciente. É esse gênero que, apesar de já ter sido bastante criminalizado e marginalizado pela sociedade, hoje ocupa as pistas mais badaladas. Nós queremos trazer essa galera logo na primeira edição, para o coração de Pinheiros, dando aquele papo reto e botando todo mundo para dançar no mesmo passinho. Queremos, sobretudo, ocupar os palcos da cidade e presentear o público com a imensa variedade de nomes já consagrados, mas, também, os que surgem a todo momento com trabalhos incríveis em várias regiões. A ideia do MBora Fest é, com certeza, destacar para o circuito aqueles que muitas vezes não ganham espaço nos grandes palcos do País”, dizem os idealizadores Naiá Camargo, Beca Gouveia e Pedro Barreira.
Os ingressos vão de R$ 40 a R$ 240 e a entrada social estará disponível. Para participar, basta doar 1 kg de alimento e o valor cobrado será o da meia-entrada do lote vigente.
Para as próximas edições, a promessa é de movimentar o trap, grime, soul e todos os outros estilos que tornam a vida mais “rebolativa”.
Nego Bala – Foto: Larissa Zaidan
“A música brasileira é foda o tempo todo. Todos os dias surgem dezenas de composições que poderiam muito bem estar habitando os espaços radiofônicos. Queremos evidenciar isso para o público, produtores e marcas que se apoiam na cultura jovem. Agora, por exemplo, nós poderíamos listar facilmente uns 100 nomes que deveriam estar nas playlists do povo. A música do hemisfério norte perde muito a graça quando você olha com atenção para o que é produzido do nosso lado do globo. Que essa mensagem seja percebida e espalhada”, finalizam os idealizadores.