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Filme protagonizado por Talita Coling estreia no Festival de Cannes

Talita Coling – Foto: Divulgação

Protagonizado pela atriz Talita Coling, “A Fita Vermelha”, primeiro trabalho do diretor Nestor Luiz, terá sua exibição no Festival de Cannes no dia 24 de maio. Talita conta que foi procurada pelo diretor que a convidou para o papel. A atriz, que já estrelou produções como “Carcereiros”, de José Eduardo Belmonte, vencedor do MIPTV em Cannes na categoria Full Episodes, conta que se dispôs a participar do projeto assim que foi convidada e perdeu o voo para Florianópolis quase deixando de participar. 

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“No dia, eu tive que buscar meus avós na Bahia. Então voei da Bahia para SP e de SP para Florianópolis em tempo recorde. Perdi o voo para Florianópolis, pois fui para o aeroporto errado, mas consegui remarcar rápido a passagem e, no fim, deu tudo certo. A equipe também foi supercompreensiva e nos conectamos muito. Foi incrível trabalhar com todos no set de ‘A Fita Vermelha’ e espero que essa oportunidade abra espaço para todo mundo ali, galera muito boa, todos jovens e muito talentosos.”

Talita Coling – Foto: Divulgação

Talita destaca que também se interessou pelo roteiro (escrito por Nick Farewell) e pela personagem por se tratar de um “filme de femme“, onde uma mulher fala, expõe, se incomoda e faz ouvir. A atriz considera que, ainda hoje, muitos diretores têm dificuldade para colocar voz nas personagens femininas, e diz que “A Fita Vermelha” evita muito bem essa falha. “É um filme roteirizado e dirigido por homens, mas executado com muita sensibilidade e dando voz feminina ao que nos interessa. Tivemos muita liberdade criativa. Lembro de que fiz uma cena dançando na floresta e ela não estava no roteiro, se tornou a favorita do diretor. É de fato uma história contada por nós.”

A intérprete também conta de sua conexão com a atriz Gabriela Magnani, com quem divide cena. “Nos conhecemos no set e em dois minutos nos conectamos muito. Estávamos, de fato, pensando em como aquilo podia ser feito. A fluidez de fala e de escuta é muito maior quando a gente se conecta e recebe abertura. Houve muita cumplicidade entre nós“, finaliza.

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