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Manu Lafer canta Caetano Veloso, que participa do álbum

Foto: Divulgação

O cantor e compositor Manu Lafer lança “Tudo De Novo – Emanuel É Manuel”, disco em que aborda a obra de Caetano Veloso, com swing, estilo particular do jazz e dos standards americanos. O próprio Caetano participa do álbum que já está nas plataformas digitais e também em formato físico. O projeto gráfico é de Diana Mindlin e a ilustração da capa é de Elifas Andreato.

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Estão presentes para executar esta proposta, artistas americanos expoentes do jazz com quem Manu tem colaborado constantemente, como o clarinetista Ken Peplowski, solista que acompanhou Benny Goodman, e o guitarrista de sete cordas John Pizzarelli, por sua vez solista que acompanhou Frank Sinatra, Paul McCartney e James Taylor. O álbum tem a produção musical, arranjos e o violão sete cordas de Swami Jr. e Alexandre Fontanetti como engenheiro de gravação e guitarra. Em uma ficha técnica tão expressiva, ainda estão Neymar Dias, viola, e Tiago Costa, maestro e regente da Orquestra Jazz Sinfônica, ao piano e ao órgão Hammond em quase todas as faixas, em um estilo pessoal, brasileiro e internacional. Há participações da cantora Bruna Caram e do cantor e guitarrista Mark Lambert.

A homenagem aos 80 anos de Caetano apresenta um repertório de canções marcadas na memória musical profissional e afetiva de Manu, que conheceu Caetano quando este visitou a sua pré-escola. São músicas pouco conhecidas das novas gerações ou que não foram gravadas pelo compositor, mas sim apresentadas em shows. E também, músicas que Caetano não compôs, mas se tornou “dono” em suas interpretações, como “Largo Da Lapa” (dos bambas cariocas Wilson Batista e Marino Silva) e “Marcianita”, uma canção que fez sucesso na Jovem Guarda e cujo sucesso internacional inspirou uma versão em espanhol incluída aqui, “defendida”, como se dizia na época dos festivais, pela cantora cubana exilada Celia Cruz.

O disco abre com Manu e Caetano cantando juntos “Na Asa do Vento” (João do Vale, Luiz Vieira). Depois segue com “Mãe” (Caetano Veloso), “Marcianita” (JL Marcone, GV Alderete, Fernando Cesar), “Onde Andarás”, “O Ciúme”, “Tudo de Novo”, “Ela e Eu”, “Os Argonautas”, “Nosso Estranho Amor”, “Trem das Cores”, “Não identificado”, “Sim, Foi Você,” “Gravidade / Illusions” (versão em inglês por Mark Lambert), todas de Caetano Veloso, e encerra com “Largo da Lapa” (Wilson Batista, Marino Pinto). Com mais de 20 anos de carreira e mais de 20 lançamentos, Manu realizou durante a pandemia, outros dois tributos, um ao sambista paulista Germano Mathias e outro ao compositor nova-iorquino Brian Gari, neto do compositor Eddie Cantor.

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