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Theo Bial lança o álbum “Vertigem”, que conta com participação do pai, Pedro Bial

Theo Bial – Foto: Leo Aversa

Theo Bial é um cantor da nova geração. Mas Theo canta bossa nova, canta samba, canta jazz. Com um olho no retrovisor e outro no vasto horizonte a sua frente, o artista une passado e presente na sua obra e utiliza suas referências para trazer um som com personalidade própria. Em “Vertigem”, seu álbum de estreia, ele mostra como o mergulho na história da MPB e a aproximação com a boemia carioca vêm moldando a sua identidade. Ouça aqui!

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Já em seu primeiro disco, o artista conta com a parceria de grandes nomes da música brasileira como Mart’nália (em “Remelexo”, faixa lançada em dezembro) e Moacyr Luz (na inédita ‘Beijo e Sal’), além de seu amigo de infância Gabriel Miranda, que contribui nas músicas “Um Poema Pra Te Dar”, “Remelexo” e “Vertigem”, que dá nome ao projeto.

Theo conta um pouco sobre o processo de composição da música, que para ele simboliza o álbum como um todo: “Vertigem surgiu do violão, numa manhã, dedilhando alguns acordes. A melodia foi vindo e deixei de lado o violão por um momento. Alcancei o caderno, uma caneta e comecei a escrever as notas para não me esquecer. Melodia pronta, já me agradava, mas ainda não tinha nem a harmonia nem a letra. Sabia pelo menos que seria uma bossa nova. Alguns dias passaram. Em uma madrugada, chegando em casa cansado, me veio uma ideia e escrevi a primeira parte. Mostrei para o meu parceiro de composição, Gabriel Miranda, ele gostou. A partir disso eu comecei a escrever o restante, trocando mensagens com o Gabriel. Por último, entrou o violão. Eu que sempre comecei a compor pelo violão, agora terminei por ele. Essa música simboliza o álbum, o período de construção do trabalho, o carinho por todas as etapas, o amor que me faz vertiginar, assim como a música. Um pedaço do mar que eu guardei pra me dar força. Vertigem é a bossa nova do álbum em que eu busco os caminhos do samba, da música brasileira, do ritmo e da harmonia. É o fim e o início de um ciclo” , afirma.

O projeto marca também a estreia de Pedro Bial como cantor. O apresentador e jornalista gravou ao lado do filho a música “Azul”, sendo a segunda parceria feita pelos dois (a primeira foi em “Mais Uma Vez”, do EP “Pra Sonhar”, de 2021).

No álbum Theo uniu forças com o produtor musical Celso Fonseca, que assina o trabalho. Além do violão de Theo, guitarra e teclados de Fosenca, a banda é integrada por músicos com décadas de experiência: Alexandre Cavallo, no baixo; Flávio Santos, na bateria; Junior Moraes, na percussão; Jorjão Barreto, no piano eletrônico e a participação especial de Jaques Morelenbaum no violoncelo. A produção fonográfica é de Luisi Valadão. O selo que lança o álbum é a Lupa +, que acaba de chegar no mercado fonográfico.

O disco possui dez faixas, sendo todas autorais e sete delas inéditas: “Azul”, “Um Poema Pra Te Dar”, “No Meu Coração”, “Beijo e Sal”, “Te Queria”, “Meu Samba Torto” e “Vertigem”, que dá nome ao projeto e é uma homenagem à cidade do Rio de Janeiro e às raízes da música brasileira. Três músicas foram lançadas como single entre novembro de 2021 e março de 2022: “Nossa Paixão”, “Ela” e “Remelexo”.

Durante a pandemia, Theo buscou se reinventar e mergulhou de cabeça nas lives, chamando convidados para dividir a cena. Pedro Bial foi um deles, com direito a lágrimas de orgulho pelo filho. Neste cenário de incertezas, veio uma nova safra de canções, que ganharam forma e texturas refinadas em estúdio e agora se transformam em seu primeiro álbum.

“Vertigem” marca uma nova fase para o artista carioca de voz serena, que vivencia buscas e descobertas.

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