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Sesc Consolação inaugura exposição Xilograffiti com curadoria de Baixo Ribeiro

Mural de Palestinos – Foto: divulgação

A partir do próximo dia 04 de maio, o Sesc Consolação inaugura a exposição Xilograffiti, com curadoria de Baixo Ribeiro e obras populares de origens distintas, que promovem a confluência e o embate entre a xilogravura e o graffiti. Os trabalhos dos artistas e coletivos presentes na mostra – cujas linguagens e referências culturais podem sugerir mais diferenças do que aproximações para o imaginário coletivo – apresentam muitos pontos convergentes, em especial na forma como são construídas, em caráter inclusivo, colaborativo e participativo.

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Para o curador, “Mais do que linguagens artísticas, a xilo e o graffiti transformaram-se em símbolos culturais que atraem artistas e públicos engajados na sua perpetuação. Apesar de aparentemente distantes por seus contextos de origem, ambos fazem parte de culturas que se conectam: de um lado a goiva sulca a madeira da matriz xilográfica, do outro lado o estilete corta a máscara de stencil; enquanto nas feiras populares surgem as bancas de cordel, nas feiras de gráficas independentes surgem as banquinhas de zines; se na praça da matriz acontece o duelo de repentistas, na quebrada rola a batalha de slam”.

Processo de composição de “Cavaleiros do Apocalipse” – Foto: divulgação

O público terá a oportunidade de se deparar com uma rica produção artística e ativar, tendo acesso a obras de xilogravuras do acervo Sesc, um varal com coleção de cordéis e cartazes de lambe-lambe com suas matrizes, entre outras, em uma exposição em movimento e construção, onde diversos trabalhos serão incorporados ao espaço expositivo de maneira individual ou coletiva até o término da visitação da exposição, no final de julho.  

Na mostra, o recorte curatorial buscou contemplar uma diversidade no que diz respeito à territorialidade, técnicas, dimensões e processos. Pensando nessa diversidade, a curadoria também contemplou artistas e coletivos de mulheres em uma seara com tradição de criação predominantemente masculina. 

Mural Nike de Samuel Casal – Foto: divulgação

Além de J. Borges (Bezerros-PE); Lira Nordestina (Juazeiro do Norte-CE); Samuel Casal (Caxias do Sul-RS); Atelier Piratininga (São Paulo-SP); Turenko (Manaus-AM); Paulestinos (São Paulo-SP); Oficina Tipográfica (São Paulo-SP); Romildo Rocha (São Luís-MA) e Derlon (Recife-PE), estão presentes na mostra Xicra convida soupixo, Andréa Sobreiro e Carol Piene (CE); 23ª edição do Projeto Armazém – Mulher Artista Resiste (Florianópolis-SC) e Lau Guimarães (São Paulo-SP). As obras de tais artistas estarão agrupadas por núcleos temáticos.

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