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Gabriel Sanches fala sobre “Quanto Mais Vida, Melhor!” e confirma shows de Sara e Nina

Foto: Oseias Barbosa

Está chegando à reta final “Quanto Mais Vida, Melhor!”, novela das 19h da TV Globo. Recheada de estrelas, como Vladimir Brichta e Giovanna Antonelli, a obra conta com o brasiliense Gabriel Sanches no papel de Roberto Cintra, diretor de marketing que faz parte da diretoria tanto da Cosméticos Terrare quanto da Cosméticos Wollinger, das rivais Paula Terrare (Giovanna Antonelli) e Carmen Wollinger (Júlia Lemmertz).

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“A gente procurou ressaltar essa dualidade, seja no meu personagem, ou nas demais, que circulam na trama das empresas. São relações tóxicas, rodeadas de mentiras e malícia, para conquistar interesses próprios. Entretanto, não se trata de uma vilania em si, mas de um comportamento ruim, que serve de gatilho para transformação da Paula. A partir daí tem o debate de como priorizar o afeto e o amor, ao invés do controle e da posse”, explica.

Foto: Divulgação/TV Globo

Por ser um ator, Sanches está inserido em um círculo bem diferente do de seu personagem. Para trazer mais fidelidade, ele decidiu investir em conversas com amigos que são profissionais da área corporativa, e entender a dinâmica dentro das mesas de diretoria.

“São pessoas como nós, mas que estão inseridas em um contexto diferente. Envolve uma disputa por poder e um forte jogo de interesses. Acho importante ouvir sobre isso, porque a gente percebe características que conhecemos, mas inseridas em um local de trabalho. “

Apesar das diferenças entre o ramo artístico de Sanches e o lado corporativo de Roberto, há semelhanças entre os dois, como o uso dos icônicos óculos laranja, além da simpatia e carisma presente em ambos.

“Eu percebo que há uma doçura, uma leveza no personagem que foram impregnadas pela minha personalidade. De certa forma, todos os personagens que vivemos carregam nossas características. Elas são matrizes para o trabalho do ator. Costumo dizer que a primeira forma de encontro com a personagem é deixando passar pela própria história e experiência para a partir daí transformar”, comenta.

Foto: Oseias Barbosa

Na novela, Sanches atua com grandes nomes da teledramaturgia brasileira, como Giovanna Antonelli e Júlia Lemmertz, que estão nos papeis principais.

“Foi um presente na minha carreira (trabalhar com essa atrizes). Foi só aprendizagem e afeto constantes. O que era admiração profissional também ganhou espaço no coração em forma de carinho. Sou agradecido e admirado pela oportunidade.”

Boa parte dea novela foi gravada durante a pandemia, sendo necessários cuidados especiais. O atorl conta que cada um deles ficava em um camarim exclusivo, além da obrigatoriedade do uso de máscara a todo momento, exceto durante as gravações.

“Apesar do distanciamento, foi uma experiência divertida. Precisamos imprimir nossa intimidade a partir de memórias, e não de algo que estávamos vivendo. Foi um desafio enorme, mas totalmente gratificante, ainda mais acompanhando o sucesso da novela.”

Foto: Divulgação/TV Globo

Além da novela, o ator está em cartaz com a peça “Delicado”, escrita por ele próprio com Wesley May, Laura Araújo e Pedro Marquez. Inspirada pelo tradicional conto “A Noiva da Morte”, de Nelson Rodrigues, o espetáculo conta com direção de César Augusto e vai para sua terceira temporada no Rio de Janeiro.

“É uma história bem emocionante, que conta vivências e experiências de pessoas LGBTQIA+ durante a infância e a construção da identidade e da sexualidade”, explica.

Outra novidade é a primeira turnê do álbum “Céu de Framboesa”, de Sara e Nina, dupla de cantoras drag queens da qual Sanches faz parte com o ator Alessandro Brandão (Nina). Lançado digitalmente, o álbum é um grande sucesso, e já tem quatro shows confirmados no Rio em julho, mês do orgulho LGBTQIA+.

Foto: Oseias Barbosa

“Lançamos o álbum no final de 2021 e agora chegou a hora de mostrar todo esse trabalho nos palcos. Poder levar o show para os palcos nesse período é muito importante, pois trabalha junto ao nosso publico e também nos coloca em um momento de extrema importância na trajetória de Sara e Nina”, finaliza.

 

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