João Suplicy – Foto: Divulgação
Perto de comemorar 25 anos de carreira e com seu peculiar violão, por vezes distorcido, onde mescla influências tanto do afro-samba e da bossa nova como do blues e do rock, João Suplicy promove uma fusão de gêneros de forma instigante.
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Assim é “Samblues”, projeto que será lançado em uma temporada de shows gratuitos em diferentes teatros na cidade de São Paulo. Cada espetáculo terá no palco um convidado especial representante da música paulistana, e, depois, um bate-papo com o artista encerra a apresentação.
Serão quatro shows, sendo o primeiro nesta sexta-feira (29.04) com a cantora e compositora Loreta Colucci, no Teatro Arthur de Azevedo; no dia 1º de maio, com a cantora Verônica Ferriani, no Teatro Alfredo Mesquita; no dia 20 de maio no Teatro Paulo Eiró com a participação do músico Jota.pê e, finalmente, no dia 27 de maiocom a cantora Bruna Black, no Teatro Flávio Império.
“Samblues” tem três EPs e terminará em um disco inteiro. Embora ambos tenham sua origem como consequência da diáspora africana, o samba e o blues são estilos bem distintos musicalmente, além de servirem de matrizes pra grande parte da música popular.
No “Vol. 1”, algumas diferenças são abordadas na faixa autoral “Lágrimas de um Blues”, com participação de Leci Brandão, numa reflexão sobre a ausência do batuque no gênero norte-americano, enquanto a envolvente “Quando a Bahia se mudou pra lá” (parceria com Mombaça) fala da origem do samba e dos seus infinitos desdobramentos. Completam esse EP as músicas “O Tambor”, “Mulher”, “Sambluseando”, todas de Suplicy, e uma versão para “As Rosas não Falam” (Cartola). No “Vol. 2”, estão “Água de Beber” (Tom Jobim, Vinicius de Moraes), “Disritmia” (Martinho da Vila) e por último, a autoral “Tem Gente”, que será lançada em maio nas plataformas.
O Vol.3 sairá no meio de 2022, com outras quatro faixas inéditas. A proposta é encerrar com o álbum completo “Samblues”, formado pelos três EPs e mais uma faixa inédita, no segundo semestre de 2022.