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Festival Presença celebra a diversidade, a equidade e a inclusão com arte

Festival Presença – Foto: divulgação

Segundo o dicionário, o conceito de cultura é o “conjunto de conhecimentos, costumes, crenças, padrões de comportamento, adquiridos e transmitidos socialmente, que caracterizam um grupo social”. No Presença Festival, esse significado ganha um novo simbolismo e se torna uma grande celebração à diversidade, equidade e inclusão. O evento, que acontece nos dias 29 e 30 de abril e 01 de maio, conta com artistas de grupos minorizados na cultura e na arte.

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Idealizado pelo publicitário e produtor cultural José Menna Barreto, coordenador das áreas de comunicação e relações institucionais da Araucária Agência Cultural, o Presença Festival tem a curadoria dos artistas Dandara Mariana e Caio Braz. Com suas vivências, eles imprimem suas identidades no evento que tem como principal característica ser um projeto multisegmentos que chega para contribuir por uma cultura mais diversa e por uma arte mais inclusiva.

“Desde os shows musicais, até às oficinas e bate-papos, o tema da diversidade permeia todo o festival, que surgiu de uma inquietação pessoal em sentir que precisava contribuir de alguma forma para o fim do preconceito contra quem é LGBTQIA+. Percebi que precisava fazer a minha parte por uma sociedade menos preconceituosa e mais respeitosa. Não só com a comunidade LGBTQIA+, mas com pessoas pretas, com mulheres em geral, com pessoas com deficiências e outros grupos e pessoas minorizadas socialmente. Eu encontrei na arte e na cultura o meu lugar de contribuição”, explica José.

Line-up do festival – Foto: divulgação

A atriz Dandara Mariana, uma das curadoras do projeto, explica como será sua participação: “Vamos trazer para o Presença Festival uma quantidade enorme de artistas pretos e de artistas mulheres, que são comprometidos e comprometidas contra o racismo e contra o machismo. É importante para sociedade realizarmos um festival como esse, conscientizador”, esclarece a artista.

O comunicador e influenciador Caio Braz faz coro com Menna e Dandara sobre a importância de uma curadoria que dê visibilidade aos grupos minorizados: “Eu sou um homem gay nordestino, sei bem as camadas que o preconceito pode adentrar e machucar. Estamos em pleno 2022 e ainda vemos casos graves de violência contra pessoas LGBTQIA+, contra pessoas pretas, contra mulheres. O Brasil é o país que mais mata travestis e pessoas trans no mundo. As pessoas ainda morrem por serem quem são. Precisamos de mais caminhos conscientizadores na sociedade, para que essas coisas não aconteçam mais, e a cultura é um dos principais deles”, sinaliza Caio.

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