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Rapha Preto entra para o mundo das NFTs com “Resiliência”

Foto: Divulgação

É possível “compilar” a vida? Sim. Livros, filmes, álbum de fotografias… tudo isso traz em pequenos recortes, histórias e momentos de vidas inteiras, contadas de diferentes formas ou com diferentes técnicas, mas sempre com o mesmo objetivo: criar memórias e deixar um legado, talvez. Assim, o artista e designer Rapha Preto também trouxe até aqui – mesmo ainda sendo bastante jovem – pedaços de sua vida, mas de um jeito inovador: em uma tela. 

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A obra “Resiliência”, que já nasceu digital e passa a ser, a partir de agora, um item NFT (Non-fungible Token), recebeu por meio das mãos do artista, colagens e desenhos feitos à mão livre, sempre no universo digital, onde desenhou trechos de sua história. 

Nela, Preto destaca o amigo japonês de infância e que marcou sua vida ao mostrar o quanto ele era capaz e inteligente. O amigo dizia que “bastava estudar e um novo mundo se abriria à sua frente”, reproduzindo as palavras do amigo. 

Outra imagem marcante na vida do artista é um homem de costas que reproduz o abandono de seu pai biológico, uma passagem marcante, mas superada como se pode ver na figura de um brinquedo que retrata o Castelo de Grayskull –- sim, o castelo do He-man – presente de seu pai de coração. 

Outras cenas inesquecíveis para ele, como o primeiro filho no ventre de sua esposa sendo aparado pelas mãos de Deus, assim como elementos que remetem à natureza, sua eterna fonte de inspiração, são representadas na tela. “Esse é o mundo de lembranças que está dento da minha cabeça e que tentei expressar nessa obra, a partir de agora, minha primeira NFT”, explica. 

 

 

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