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Fotógrafa especialista em capas de discos, Livia Elektra expõe NFT em 20 países

Obra exposta em Los Angeles – Foto: divulgação

Especialista em fotografia de capas de álbuns musicais, singles e videoclipes, a brasileira Livia Elektra agora aposta no mercado NFT e tem ganhado visibilidade mundial. A artista, que já trabalhou com grandes nomes como Wesley Safadão, Claudia Leitte, Vitão, Luisa Sonza, Simone e Simaria, Kevin o Chris e Falcão (O Rappa), estará em uma exposição em Liverpool, onde foi selecionada entre 4.298 artistas do mundo todo. Seu trabalho foi escolhido por Keith A. Grossman, presidente da revista TIME, uma das mais reconhecidas publicações do mundo, para fazer parte da galeria dele na exibição.

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Considerada pela plataforma NFTPhotographers uma das 109 melhores fotógrafas do mundo, ela foi convidada pela World Of Woman, Code Green e Vinci Airports para expor o seu trabalho em mais de 20 aeroportos espalhados pelo mundo ao lado de 22 artistas. A exibição acontece em aeroportos da França, Japão, Portugal, Costa Rica, República Dominicana, Brasil e Sérvia. Além disso, suas obras já apareceram em Los Angeles e em breve estarão nos telões da Times Square, em Nova Iorque.

A brasileira, que já está no mercado NFT há mais de um ano, tem se dedicado a projetos com causas femininas. Esse espaço tem crescido cada vez mais. Mas, a falta de representatividade feminina ainda é gigantesca, onde, somente 4% do mercado de arte digital é comandado por mulheres. Livia Elektra quer mudar esse panorama e ampliar a visibilidade feminina no mercado blockchain.

Livia Elektra – Foto: divulgação

Para fortalecer ainda mais esse mercado, Livia Elektra está trabalhando em dois projetos. O primeiro deles é uma série, com produção de 90% da equipe de mulheres e LGBTQIA+, onde parte do lucro e da coleção NFT que será feita dessa série, será para investir em projetos artísticos de outras mulheres que não têm condições de lançar esses jobs sozinhas. O segundo será uma plataforma que irá fomentar a entrada de mulheres no mundo da blockchain, possibilitando que essas artistas tenham uma nova forma de vender o trabalho delas para o mundo e ganharem reconhecimento, aumentando essa estatística de 4% no mercado da arte.

Esses projetos serão lançados ainda esse ano. “Minha ideia é mudar completamente essa estatística feminina no mercado da arte. Quero ajudar as mulheres a ampliarem seus poderes, tanto na valoração, quanto na exposição”, afirma. 

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