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Caio Cabral acha importante ter posicionamento político e antirracista nas redes sociais

Foto: Carla Reichert

Caio Cabral é um dos protagonistas da série “De Volta aos 15”, da Netflix, que é sucesso no Brasil e no exterior. O projeto, inclusive, já tem segunda temporada confirmada. Enquanto isso, o carioca de 22 anos também pode ser visto no longa-metragem “Confissões de uma adolescente excluída”, baseada na obra homônima de Thalita Rebouças, também na Netflix.

O ator começou a estudar teatro ainda criança, no colégio, e seguiu para o Tablado. Nesse período começou a trabalhar como modelo, participando de editoriais de revistas especializadas em moda e começou a fazer curtas-metragens.

Foto: Carla Reichert

Mas foi em 2019 que ele fez seu primeiro papel de destaque na novela “Bom Sucesso”, da TV Globo, como o jogador de basquete Patrick. Em seguida, passou uma temporada em Londres, onde participou de alguns sarais de poesia de autores brasileiros, em pubs locais. 

Agora ele se preparar para gravar a segunda temporada de “De Volta aos 15” e tem projetos, uma série no Rio Grande do Sul e um longa-metragem. Gostaria, como conta, de fazer um personagem de um clássico de Shakespeare, mas enquanto isso não acontece, ele trabalha duro e se dedica à carreira. Sobre redes sociais, ele acha importante, sim, ter posicionamento tanto político como antirracista, sobretudo por ter um público jovem. “O fato de eu ter uma certa notoriedade, ajuda a alcançar mais pessoas quando falo do assunto, especialmente porque tenho um público jovem, que ainda está formando opiniões e esse meu engajamento pode ajudar a mudar muita coisa”, diz. 

Cabral está solteiro, mas é pai da pequena Manuela, de dois anos de idade, com quem atua como um paizão. Em sua conta no Instagram, se apresenta como ator e pai. Ele cuida do corpo se alimentando bem e sempre mais focado na saúde do que na estética.

Leia a seguir o papo que RG levou com o ator.

Foto: Carla Reichert

Como começou sua carreira como ator?

Comecei a me interessar pela atuação desde que me entendo por gente, fazia esquetes e apresentações para a família. Ainda pequeno, comecei a estudar teatro no colégio, depois fiz Tablado e estudei com Johaynne Hildefonso. Comecei a modelar e surgiu o convite para o teste do Patrick na novela “Bom Sucesso”. A carreira profissional começou nessa novela, na TV Globo, onde dei vida a um jogador de basquete. Foi uma ótima experiência.

Quais seus principais trabalhos na sua opinião?

Dudu, em “Confissões de uma Garota Excluída”, e Henrique, na série “De Volta aos 15”, ambos na Netflix. Henrique, até agora, foi o papel onde pude mostrar mais meu potencial de atuando.

Acha que sua participação na novela global “Bom Sucesso” foi um divisor de águas na sua carreira?

Sim. A minha participação nessa novela foi pequena, mas ajudou a me tornar mais conhecido e me fez ter a certeza de que queria de fato seguir na carreira. Adoro interpretar.

Te deu mais exposição?

Deu sim, tanto para o público, quanto para produtores e diretores.

Como surge o convite para “De Volta aos 15”.

Surgiu após o teste que fiz. Gostaram e fui escolhido para dar vida ao Henrique, para minha alegria.

Fale sobre seu personagem?

Henrique é um rapaz talentoso que nasceu numa cidade do interior. Ele é músico, mas tem receio de viver só de arte.  É um personagem com o qual me identifico de certa forma porque também vivo de arte.

Foto: Carla Reichert

Você está confirmado para a segunda temporada?

Sim. Estou confirmado e muito feliz de voltar a fazer parte desse projeto. Já estou ansioso para saber como vai ser a trama e tudo mais e voltar logo para o set de filmagens.

Quais os próximos projetos?

Vou fazer uma série, que vai ser rodada no Rio Grande do Sul e um longa-metragem. Mas ainda estamos acertando tudo e não posso entrar em maiores detalhes. Só posso dizer que estou bem feliz.

Foto: Carla Reichert

Tem teatro, TV, cinema ou streaming?

Tem cinema, streaming, mas quero muito fazer teatro. Tenho muita vontade de fazer peças profissionais, ter um contato direto com o público, ter o retorno imediato do que estamos apresentando no palco.

Que tipo de papel gostaria de fazer que ainda não fez?

Um clássico de Shakespeare.

Como você lida com as redes sociais, é ligado nas redes, acompanha?

Gosto bastante de Instagram e Facebook. Costumo postar coisas, inclusive usar minhas redes sobre meus posicionamentos políticos, engajamento em causas… Acho importante, como uma pessoa pública, me colocar e quem sabe assim abrir os olhos de quem me acompanha.

Foto: Carla Reichert

Acha importante se posicionar com discurso antirracista nas redes sociais?

Sim, como disse, acho muito importante porque cada um de nós é responsável por melhorar nosso comportamento e não podemos achar normal qualquer discurso racista. O fato de eu ter uma certa notoriedade, ajuda a alcançar mais pessoas quando falo do assunto, especialmente porque tenho um público jovem, que ainda está formando opiniões e esse meu engajamento pode ajudar a mudar muita coisa.

Como você cuida do corpo? 

Gosto de comer bem, incluo muita verdura e frutas no meu cardápio. E tento manter uma rotina de treino. Sempre focando mais na saúde que na estética.

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