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Lançamento do livro “Olhares e Releituras” acontece no Museu de Arte do Rio

Obra discute o que é arte – Foto: divulgação

De autoria de Jacob Klintowitz, escritor e crítico de arte, a obra “Olhares e Releituras” reúne 17 artistas brasileiros que fazem parte da história do Instituto Olga Kos. Nomes da arte contemporânea que compartilharam suas vivências e conhecimento com os beneficiários da instituição, pessoas com deficiência ou em situação de vulnerabilidade social. O evento de lançamento acontece neste sábado (19.03) no Museu de Arte do Rio (MAR), antecipando o Dia Internacional da Síndrome de Down que acontece no dia 21 deste mês.

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O livro destaca o protagonismo do aluno e a importância de sua inclusão social. Neste caso, ajudado pela criação artística. São eles: Yutaka Toyota, Claudio Tozzi, Marcello Grassmann, Caciporé Torres, Takashi Fukushima, Carlos Araújo, Ivald Granato, Newton Mesquita, Luise Weiss, Rubens Matuck, Ermelindo Nardin, Eduardo Iglesias, Gustavo Rosa, Inos Corradin, Marysia Portinari, Isabelle Tuchband e Verena Matzen.

“A pesquisa é a história da nossa vida”, compartilha o escritor e crítico de arte Jacob Klintowitz. O projeto “Olhares e Releituras” surge da necessidade de aprofundar a discussão sobre o processo criativo dos últimos 150 anos, ampliar a participação e inclusão de pessoas vulneráveis e explicar a obra dos artistas colaboradores.

A concepção da obra, que teve duração de um ano, consolida imagens dos arquivos do IOK, o ensaio sobre o processo criativo inovador desde o século passado, as análises críticas das obras dos 17 artistas e, por fim, o ensaio sobre o protagonista escritos por Klintowitz.

“Um livro fortíssimo, necessário, visualmente belo e com discussões importantes sobre a arte e o processo de criação, a liberdade e a inclusão social e expressiva de pessoas vulneráveis. Esta obra discute qual é o processo de criação nos últimos 150 anos, qual o entendimento da arte e do artista que amplia o conceito do humanismo. A arte é pioneira no novo entendimento do ser humano. O protagonismo na sociedade atual. Cada um dos 17 artistas recebeu uma análise crítica e mostramos o resultado de suas aulas magníficas”, afirma.

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