Banda Corte – Foto: Divulgação/Carol Ribeiro
O novo espetáculo “Brasa na Asa”, da banda Corte, no Sesc Belezinho, no próximo dia 18, propõe um ambiente surrealista para a poesia profunda e existencialista das composições. Neste show, o grupo explora a sintonia entre luz, cenário e figurino com o seu som pesado e experimental.
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O projeto de iluminação de Brasa na Asa é de Paulinho Fluxuz e Gustavo; cenografia e figurino de Renan Alves e som de Bernardo Pacheco. Corte é Alzira E (voz e baixo), Marcelo Dworecki (guitarra e baixo), Cuca Ferreira (sax barítono e flauta), Daniel Verano (trompete e flugel), Fernando Thomaz (bateria e eletrônicos)
O repertório traz canções de Alzira E e parcerias com a poeta Alice Ruiz (“Sobra Falta”); com o filósofo e cantautor Tiganá Santana (“Palavra de Honra”, “Chão do Abandono” e “Cena”; com Peri Pane (“Beabá”) e Arruda (“Dose Exata”).
Pela primeira vez, a canção “A Terra”, lançada em single em 2020 durante a pandemia, será exibida ao vivo no palco. Nesta obra, Alzira musicou o poema homônimo de Eunice Arruda, do livro “Tempo Comum” (2015).
Mais uma estreia é “Filha da Mãe”, antes ouvida apenas no documentário biográfico de Marina Thomé Aquilo, “Que Eu Nunca Perdi” (2021), sobre a obra de Alzira E. A composição, que data dos anos 1980, foi resgatada dos arquivos pessoais da artista durante as filmagens.
Também estão incluídas no roteiro algumas pérolas do show/álbum Corte (2017), como “Nada Disso” (Alzira E/ arrudA), “Desmonte” e “Cheguei” (Alzira E/ Tiganá Santana).