Tati Bernardi – Foto: divulgação
Após uma autoanálise aos 41 anos de idade, Tati Bernardi se descobriu uma pessoa ignorante. E foi a partir desta percepção que a escritora e roteirista criou a série “Tapa na Cara”, desenvolvida por ela em parceria com a produtora Hysteria. O projeto, dirigido por Jessica Queiroz, integra uma sequência de obras originais em desenvolvimento dentro da plataforma.
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No programa, a apresentadora entrevista outras mulheres, todas importantes ativistas brasileiras, para aproximar algumas discussões mais difíceis do público. Entre os assuntos abordados estão branquitude, privilégio, assédio, machismo estrutural, gordofobia e a cultura do cancelamento. O tempo todo Tati brinca com um possível cancelamento dela própria, ao passo que se livra dele com humor, coragem, inteligência e, claro, boas doses de franqueza.
“Eu passei boa parte da minha vida de cronista tirando sarro do que eu chamava de ‘os exageros de uma militância sem humor’, até que eu comecei a ler e a ouvir mulheres muito sabidas e a apanhar deliciosamente das palavras delas. Eu estou aqui para aprender, mesmo que com dúvidas não tão convencionais assim”, diz Tati.
Entre as convidadas da primeira temporada estão Renata Corrêa (feminismo), Maqui Nóbrega (gordofobia), Dandara Pagu (racismo), Giovanna Heliodoro, a Transpreta (transfobia), Giovanna Nader (sustentabilidade) e Vera Iaconelli (cancelamento), em seis episódios de cerca de dez minutos. “Tapa na Cara” estreou no Dia Internacional da Mulher, e terá episódios semanais, sempre às terças-feiras, às 21h, no Instagram da Tati e da Hysteria.