Obra de Fernanda Feher – Foto: Divulgação
Uma profusão de cores e simbolismos, em uma atmosfera lúdica e poética. Não estamos falando de “Alice no País das Maravilhas”, mas, sim, da união da artista plástica Fernanda Feher e da estilista Betina de Luca que firmam parceria inédita para apresentar a exposição “Quando Amanhecer, Coração”, a partir do dia 15 de março, carregada de feminilidade, olhar crítico e sensibilidade traduzidos em estamparias, telas e decoração.
SIGA O RG NO INSTAGRAM
Localizado na Rua Bela Cintra, 2.165, em São Paulo, quem for pessoalmente ver a loja está convidado a entrar de corpo e alma na atmosfera criativa da exposição.
Obra de Fernanda Feher – Foto: Divulgação
Assinada pela artista plástica Fernanda, logo na vitrine, uma instalação de 4 metros de altura, chama a atenção para esse convite sensorial. “A inspiração para a criação da exposição partiu de um livro de fotografias que encontrei em um brechó. Me despertou curiosidade e inquietação ver como as lembranças tão pessoais daquela mulher chamada Vera foram de certa forma descartadas. Me fez refletir como a vida passa rápido e logo até nossas lembranças perdem o sentido. Então, comecei a traduzir meus sentimentos e reflexões sobre o tempo nos meus desenhos sempre de forma lúdica, com a responsabilidade de dar mais uma chance para aqueles personagens viverem, e ao mesmo tempo fazer um convite para a gente não se levar tão a sério. Acho maravilhoso quando podemos rir mais de nós mesmos”, revela Fernanda.
Fernanda Feher e Betina de Luca – Foto: Divulgação
Ao todo dez obras compostas de arte mista, com colagem de fotografias, aquarela e aplicações em diferentes tamanhos ganharam as paredes do ateliê, compartilhando a fonte de inspiração da artista que deu um novo olhar as obras. No alto, uma luminária assinada por Fernanda traz aplicações de estamparias de Betina e imagens de mulheres nuas em meio a cactos.
E como retratista nata, a maior obra, uma tela de 1,80 m x 1,50 m, de Fernanda para Betina, traz o olhar da artista para a estilista.
Obra de Fernanda Feher – Foto: Divulgação
“Partindo dos pontos que temos em comum – o apego às cores, o apuro aos detalhes, o trânsito livre entre mistérios, delírios e mundos inventados, o universo feminino, a natureza exuberante e, claro, a reverência aos processos manuais e à não obviedade da beleza – assim, a loja assume sua vocação arquitetônica de espaço-galeria”, conclui Betina.
Obra de Fernanda Feher – Foto: Divulgação