Cultura

Galeria Millan recebe individuais de Feliciano Centurión e Miguel Rio Branco

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Obra de Feliciano Centurión – Foto: Divulgação

A trajetória do artista paraguaio Feliciano Centurión (1962 – 1996) será homenageada em mostra inédita da Galeria Millan. Exibida entre 12 de março a 9 de abril com curadoria de Dominic Christie, curador e pesquisador radicado em Londres, a exposição “Feliciano Centurión: Beleza cotidiana”  – primeira individual do artista no Brasil -, traz ao público um conjunto de peças em tecido organizadas em três núcleos temáticos: Fauna e Flora, Iconografia Religiosa e Espiritual, e Materialidade.

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Centurión garimpava as peças em feiras de rua e realizava em cada uma intervenções manuais com bordados e crochê. Os trabalhos têxteis adotam como suportes cobertores infantis, aventais, almofadas e pequenos recortes de tecidos estampados que remontam ao ambiente doméstico, infantil e à esfera afetiva. Neles, figuram-se elementos da iconografia cristã, da fauna e da flora nativas da região subtropical do Paraguai –  onde Centurión viveu durante a infância -, e representações de animais imaginários. A relevância do contato com o mundo natural em sua produção, bem como as técnicas e motivos adotados, reportam às raízes étnicas Guarani do artista, um marco que lhe trazia muito orgulho.

Obra de Feliciano Centurión – Foto: Divulgação

Segundo o curador Christie, a mostra pretende “demonstrar como a linguagem visual de Centurión emergiu a partir de uma síntese singular de suas raízes paraguaias e guaranis e do ambiente cultural de Buenos Aires entre as décadas de 1980 e 1990”. 

Miguel Rio Branco

Também no dia 12 de março, a Millan inaugura a mostra individual “Sem Palavras, Sö Pintura “ de Miguel Rio Branco. A exposição reúne 21 fotografias, dentre as quais somam-se dípticos, trípticos e polípticos, incluindo algumas obras inéditas. 

Fotografia de Miguel Rio Branco – Foto: Divulgação

A Galeria Millan e Miguel Rio Branco estiveram em colaboração durante duas décadas. No decurso desta história, o artista ganhou diversas exposições individuais, sendo a primeira realizada em 2002, intitulada “Teoria da Cor”; seguida pelas mostras “Gritos Surdos” (2004), “Dislecsia” (2007), “Divagações de um Fugu Delirante” (2009), “La Mécanique des Femmes 2” (2012) e “Barro” (2016).

Fotografia de Miguel Rio Branco – Foto: Divulgação

A nova individual do artista registra o seu retorno à galeria.A exposição propõe a primazia da linguagem visual sobre quaisquer temas ou narrativas externos às imagens.

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