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Rio: Zé Bigode Orquestra lança álbum no Circo Voador

Foto: Guilherme Bezerra

MPB, jazz, reggae e afrobeat estão reunidos para compor “Clube da Fumaça”, o novo álbum da Zé Bigode Orquestra. Segundo disco da banda, trata-se do primeiro grande projeto com letra e voz e seu principal objetivo é fazer todos cantarem juntos e, segundo os integrantes, “convidar o público para dançar um verdadeiro bailão rítmico de groove”. O lançamento já está disponível nas principais plataformas de streaming, e o show de lançamento no dia 19 de fevereiro, no Circo Voador, no Rio de Janeiro.

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“O diferencial desse novo trabalho é a estabilidade sonora à qual conseguimos chegar, mesclando tantas influências diferentes, embora o reggae se destaque. Mesmo não sendo um disco exclusivamente de reggae, é esse estilo que dá a liga junto com o afrobeat”, conta Luana Karoo.

Desafiando as classificações musicais, as faixas transitam entre diferentes gêneros e vêm influenciadas pelo reggae de determinados artistas e bandas: Bob Marley, Steel Pulse, Groundation e Ini Kamoze. Os nomes se unem a tantos outros, que já faziam parte da sonoridade do grupo, como Baiana System, The Fugees, Nação Zumbi, Fela Kuti e Erykah Badu.

A ideia do disco surgiu antes mesmo da banda ser formada, e tinha como peça-chave a “fumaça” como comunicação e conexão entre os seres humanos, já que é utilizada em vários rituais religiosos como mensageira – da mesma forma que a música, que também é uma forma de mensagem. Para José Roberto Rocha, “a música é volátil e chega em todos os lugares; assim como a fumaça, ela serve para unir as pessoas”.

Com cinco singles e dois EPs produzidos, Zé Bigode Orquestra possui outro disco, lançado em 2017, chamado “Fluxo”, que ficou na lista de melhores de 2017 da APCA. Também possui um compacto lançado em vinil na Europa, Estados Unidos e Japão e, ao longo desses quase seis anos de existência, já tocou no Festival ArtCore e fez um tour no Uruguai, tocando na Expocannabis, a maior feira de cultura Cannábica da América Latina.

A banda é formada por Daniel Bento (baixo), Eric Brandão (bateria), Victor Lemos (saxofone tenor), Thiago Garcia (trompete), José Roberto (guitarra), Victor Hugo (percussão), Luana Karoo (voz) e Pedro Petrutes (teclados). A produção do álbum foi feita por Pedro Guinu e a produção executiva, por Roberto Rocha. Tércio Marques foi o responsável pela mixagem, masterização e engenharia de gravação e o selo é Peneira Musical (Diverse Lab). O disco contou com os músicos de apoio Rodrigo Maré (percussão) e Breno Hirata (sax barítono). Texto de Júlia Aquino.

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