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NGC Daddy conta sobre sua carreira no trap

Foto: Willys Araujo

Criado no Complexo do Alemão, NGC Daddy, de 19 anos, é um dos nomes mais conhecidos do trap nacional. Com mais de 800 mil inscritos em seu canal do YouTube e reunindo 795 mil ouvintes mensais no Spotify, a relevância e o alcance do artista é o que o motiva para fazer muito mais.

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O cantor revela como começou sua relação com a música ainda bem jovem e quais foram as principais referências para a construção dos trabalhos futuros que se tornaram grandes hits.

“Escutava muito trap da gringa, só que era algo bem diferente do que se tinha aqui. Aí fui me encontrando no rap e no trap. Aos 16 anos, estava acompanhando o underground lá de fora, dos artistas que tinham mais ou menos a minha idade; me identifiquei com eles e trouxe essa estética para cá, só que na minha realidade, adaptando para o Brasil, com a vivência de favela e um estilo voltado para grife que tinha lá fora. Acredito que estourei no trap porque fiz algo diferente”, conta ele.

Foto: Divulgação

Daddy conta que seu estilo tem muita referência do hip hop que costumava ouvir na infância. “Desde pequeno sempre ouvi hip hop, eu tinha aqueles DVDs com músicas da Rihanna, Chris Brown, Fifty Cent, e ficava vendo todos os dias. Gostava da batida, do estilo dos artistas e toda a sonoridade era algo bem diferenciado, depois disso veio a época do YouTube, eu com o notebook do meu primo, ficava ouvindo e vendo os clipes, e não só o hip hop, escutava também love song”, explica.

Foi aos 16 anos que escreveu o primeiro sucesso de sua carreira, a música “Love and Choppa” que acumula 38 milhões de visualizações no YouTube. NGC Daddy explica que na época o videoclipe foi gravado através de seu celular.

“Filmei ‘Love and Choppa’ com o meu telefone, que na época era um iPhone 5, gravei a música lá na Rocinha, fiz toda a correria e a soltei em um grupo de fire gang e aí estourou, em um mês já tinha mais de 3 milhões de visualizações no YouTube. Então, fui lançando músicas e criando relevância com um trabalho independente. Peguei toda a grana que fiz no início e investi nos lançamentos seguintes”, revela o trapper.

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