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Internacional, Bruno Cabrerizo se divide entre trabalhos no Brasil e na Europa

Foto: Priscila Nicheli

Ele já foi jogador de futebol profissional e encarou as passarelas com naturalidade, mas apenas para se manter. A carreira de ator o abraçou e não largou mais.  Aos 41 anos, Bruno Cabrerizo começou a trabalhar na Europa, onde vive há 16 anos, dividindo-se entre Itália e Portugal – e Brasil.

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Pai de um casal de filhos, Gaia e Elia – que vivem na Itália com sua ex-mulher – Cabrerizo ingressou na TV em 2009, como assistente de palco. No ano seguinte, foi convidado a apresentar um programa no canal Comedy Central Italia. A fama chegou em 2011, quando participou do “Ballando Con Te”, na Itália, ficando em terceiro lugar. Na TVI, em Portugal, atuou em várias novelas e, em 2017, desembarcou no Brasil a convite de Jayme Monjardim, para estrelar o filme “O Avental Rosa”. A parceria com o diretor se estendeu para a televisão, quando o ator encarou o protagonista da novela “Tempo de Amar”, ao lado de Vitória Strada.

Desde então, os trabalhos como ator não pararam de chegar. E em 2019, Cabrerizo viveu Hussein, na novela vencedora do Emmy “Órfãos da Terra”, de Thelma Guedes e Duca Rachid. No fim do mesmo ano, encenou a peça “O Marido do Daniel”, que teve temporada interrompida por conta da pandemia.

Atualmente, está no ar como Marcelo em “Quanto Mais Vida, Melhor!”, trama das 19h da TV Globo, novela de Mauro Wilson. E está gravando a novela “Como Um Rio”, com o personagem padre Orlando, no canal SIC, em Portugal.

Leia a seguir entrevista que RG fez com o ator.

Você estudou, o quê?

Terminei o 2º grau, mas depois Tranquei a faculdade de comunicação social na Itália.

Foto: Priscila Nicheli

Você começou sua carreira como modelo, certo, quando foi isso? Quer dizer, antes foi jogador de futebol…

A moda foi um meio que tive pra poder sobreviver e pagar meu curso de teatro na Itália. Foi um período curto, porém intenso, da minha vida. Minha primeira profissão foi jogador de futebol. Me profissionalizei, mas parei de jogar cedo, com uns 25 anos.

Por que foi para a Itália?

Para jogar futebol.

Como surgiram convites de trabalho como ator e apresentador em terras italianas?

Eu já fazia teatro e, para me manter, modelava. Enquanto isso apareceram os primeiros testes para pequenos papéis e participações. Mas meu primeiro trabalho na frente das câmeras foi como apresentador do programa “Salsa Rosa”, no canal Comedy Central Itália.

A partir de quando começam os convites para atuar em Portugal?

Em 2014 foi o primeiro convite. Fiquei até 2017. E agora voltei para Portugal para mais uma produção lusitana.

Foto: Priscila Nicheli

Conte sobre seu papel em “Quando Mais Vida, Melhor!”, o Marcelo.

Marcelo Pereira é o cara que se adapta às situações conforme lhe dá jeito. Usa o seu sex appeal pra conseguir as coisas e ter o domínio sobre as pessoas. Mas nem sempre dá certo. Aliás, ele ainda vai sofrer muito…

Como se preparou para o papel?

Além da preparação interna que a produção nos proporcionou, trabalhei por fora com uma preparadora de elenco para buscar coisas mais refinadas dessr personagem, já que é tão distante de mim na vida real.

Foi difícil gravar durante a pandemia?

Fácil não foi, mas todos estávamos sedentos por voltar a trabalhar. Além disso, o protocolo de segurança da Globo nos dava a segurança necessária para exercermos a nossa profissão.

Gosta mais de TV ou cinema?

Gosto de trabalhar. Amo o que faço e sou privilegiado de poder viver do que amo fazer.

Pretende conciliar sua carreira de ator com a de apresentador? Se sim,

que tipo de programa gostaria de ter?

Não penso nisso. Sou ator, mas as vezes me jogo na área da condução televisiva. É outra maneira de comunicar e aprendo muito cada vez que faço.

Atualmente você está gravando em Portugal, certo, conte sobre esse trabalho?

Estou gravando uma novela da SIC chamada “Como Um Rio”. Faço o Padre Orlando, além de interpretar um sósia dele, porém, de origem italiana e com uma profissão diferente da dele, ou seja, ator.

Foto: Priscila Nicheli

Ao término do trabalho, pretende voltar ao Brasil ou quer apostar em novas oportunidades na Europa?

Minha base é na Itália, onde moro com meus filhos. Vou aonde me aparecem as oportunidades. Eu amo trabalhar. Principalmente trabalhar com o que amo.

Como tem lidado com o namoro com Carol Castro à distância? É complicado?

Namoro à distância requer paciência e força de vontade. Estamos em um bom caminho.

Vocês estão há quanto tempo juntos?

Dois anos.

Ela pretende ir a Portugal também, ao menos para te visitar?

Sim, estamos vendo a melhor data pra ela vir me visitar.

Vocês pretendem ter filhos?

Eu tenho dois, e ela, um … Quer mais? (risos)

Como você lida com seus filhos morando na Itália, quantos anos eles têm hoje?

Gaia tem 11 e o Elia 8. Muita videochamada diária. Chego a ser chato. Mas prefiro pecar pelo excesso.

O que você pensa sobre o feminismo? Acha importante o posicionamento masculino sobre o tema?

É uma pergunta muito ampla e difícil de debater assim rapidamente, mas, resumindo, sou a favor da igualdade sempre. Mudamos muito e já melhoramos, mas ainda precisamos melhorar muito mais.

Foto: Priscila Nicheli

Como cuida da beleza e do corpo? Faz esportes?

Não sou muito vaidoso, mas prático surfe, academia e futebol.

Cozinha? Tem alguma coisa que não come? 

Não gosto de cozinhar. Pepino, erva doce, azeitona e coentro.

Créditos

Fotos: Priscila Nicheli.
Styling: Samantha Szczerb.
Beleza: Elcides Freitas.
Agradecimentos ao Hotel Nacional Rio.

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