Foto: Divulgação/SP Turis
Inaugurada em 8 de dezembro de 1891, a Avenida Paulista não tinha muita coisa ao seu redor, apenas um descampado e um ou outro casarão da época. Com o tempo as habitações em volta da região foram aumentando, e a via sofreu diversas transformações até chegar ao que é hoje. 130 anos depois, seu aniversário será celebrado por sete centros culturais e museus da região, em uma programação conjunta entre os dias 8 e 12 de dezembro.
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Unidas pelo território e pela vocação, sete instituições culturais localizadas na Av. Paulista criaram o Paulista Cultural, projeto que visa facilitar o intercâmbio entre elas. MASP, Casa das Rosas, Centro Cultural Fiesp, Itaú Cultural, Instituto Moreira Salles, Japan House São Paulo e Sesc Avenida Paulista se juntaram para tornar o potencial cultural e turístico da região ainda mais forte.
De tempos em tempos, um evento coletivo une essas instituições e, neste ano, o responsável por isso foi o aniversário de 130 anos da Av. Paulista. Serão cinco dias de programação para homenagear a história dessa avenida que é símbolo da capital e tem papel importante para a arte da cidade.
Av. Paulista em 1900 – Foto: Acervo IMS
A abertura das comemorações acontecerá nesta quarta-feira (08.12) às 18h, no IMS Paulista, com uma palestra online para falar sobre a história da via. “130 anos de história no acervo do IMS” terá Andrea Ronqui como palestrante e se propõe a mergulhar no passado para preparar o futuro, entendendo que esse processo de transformação da Av. Paulista não termina agora.
O Itaú Cultural destacou para o evento sua exposição presencial “Ocupação Benjamim de Oliveira”, que traz o universo do circo no Brasil entre os séculos 19 e 20 a partir da história de Benjamim de Oliveira. Filho de uma mulher escravizada com o capataz, ele fugiu de casa com a trupe de circo e se tornou um dos homens mais importantes para o desenvolvimento da arte circense no País.
Em cartaz no Sesc Avenida Paulista está a performance “Chama”. Com programação virtual e presencial, o monumento se propõe a ser uma chama eterna e ininterrupta em memória aos mortos. Nesta obra, a participação do público é fundamental, elas são convidadas e falar sobre sua própria chama, compondo um chamado internacional ao luto, à pausa e a dignificação de cada perda.
Veja a programação completa aqui!