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Festival Assim Vivemos celebra o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência com a exibição de dez produções

Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira, (03.12), o Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência celebra o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com a exibição de três sessões de filmes com temas sobre esporte, arte, família, infância e educação. Criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas, a data é importante por promover e estimular a reflexão sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência e incentivar a discussão sobre garantir acessibilidade e inclusão social para todos. A 10ª edição do Assim Vivemos segue até 20 de dezembro no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Em formato híbrido, com sessões presenciais e online pelo site, o evento é gratuito.

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A primeira sessão de filmes começa às 14h e contará com quatro filmes internacionais: “As belas cores de Jeremy Sicile-Kira”, de Aaron Lemle, produção americana que encantará o público com o uso da pintura para transcender a deficiência da protagonista e comunicar seus sonhos a outras pessoas; o israelense “Nino”, de Eitan Herman, que acompanha a trajetória de Nino Herman que, mesmo tendo contraído poliomielite aos dois anos, escolheu a liberdade de se mover e tocar a beleza que vê na humanidade através das lentes de sua câmera. O australiano “Volta”, de Johanis Lyons-Reid e Lorcan Hopperacompanha o autor Lorcan Hopper; um orgulhoso homem com deficiência que não vai parar por nada até ver sua novela semiautobiográfica ganhar vida. O iraniano “Arghavan”, de Mohammad Sahraeimostra momentos da vida de Arghavan, uma moça com deficiência visual que é musicista e cantora – ela tem algumas limitações para cantar no Irã por ser mulher; então, decide sair do Irã.

Foto: Divulgação

A partir das 16h, o público vai conhecer “Quatro sentidos”, filme de Gabriel Zumbado, que acompanha a seleção de futebol de cegos da Costa Rica em uma partida contra um time de rapazes sem deficiência, enquanto conversam sobre suas vidas e como descobriram o esporte. Produção russa, “B-1”, de Pavel Petrukhin, narra a trajetória de Sergey, que ficou cego aos seis anos e, mesmo assim, conseguiu vencer desafios e hoje é um jogador de futebol profissional. Também russo, “Imbatível Bunina”, de Alexander Zinenko, retrata a atleta Olga Bunina – 13 vezes campeã mundial de Queda de Braço, competindo como atleta com distúrbios musculoesqueléticos e é tida como a mulher mais forte do planeta.

E, às 18h, o americano “Sempre positivo”, de David Ulich e Steven Ungerleider, explora como o ex-presidente do Comitê Paraolímpico Internacional guiou a maior organização de esportes adaptados do mundo. Em seguida, “Incapazes?”, de Georgy Porotov, Maxim Yakubson, um documentário russo sobre pessoas que foram declaradas incapacitadas pelo Estado, por assistentes sociais e por parentes mais próximos, provavelmente por terem sido pacientes de hospitais psiquiátricos. Também russa, a produção “Deus ama Porkhov”, de Marina Zabelina encerra as exibições do dia. O filme retrata crianças com deficiência que são ajudadas pela famosa escritora e dramaturga Lyudmila Petrushevskaya.

 

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