Sem Título, Paulo Monteiro; Perdigoto, 2020, Luís Teixeira; pintura da série Pepinos, Sad & Brazilian, 2020, Estela Sokol
Localizado em frente ao Parque Villa-Lobos, a Casa de Cultura do Parque é um espaço plural que busca estimular reflexões sobre a agenda contemporânea, promovendo uma gama de atividades culturais e educativas. O próximo projeto da casa é o II Ciclo Expositivo de 2021, que inicia a partir de 27 de novembro com três mostras inéditas e direção artística de Claudio Cretti.
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A coletiva “De Terra e Gás”, apresenta os trabalhos de Germana Monte Mór, Paulo Monteiro e Solange Pessoa – artistas que se estabeleceram na cena de arte nacional entre o início da década de 80 e 90. Os três têm no desenho e na escultura a matriz de suas produções, oferecendo um diálogo poético entre formas, cores e materiais que tomam corpo com um certo esforço, revelando um embate rico entre matéria e forma. “São furos, buracos, casulos, linhas e espessas e massas informes, como se fosse revelar algo que não está alí, exalar um gás, fazer uma surpresa”, comenta Cretti.
Já a exposição “Gargalo”, de Luís Teixeira, tem como mote, objetos e imagens estáticas em busca do movimento através de uma passagem fronteiriça e estreita. O artista mineiro desenvolve seu trabalho através de experimentações de diferentes suportes artísticos e vai apresentar um conjunto de dez pinturas-objeto produzidas entre 2019 e 2021.
Enquanto a terceira mostra, de Estela Sokol, apresenta humor e ironia por meio de suas pinturas elaboradas com feltros coloridos sobre chassis de madeira. Desenvolvido durante o período de isolamento social imposto pela Covid-19, “Pepinos, Sad & Brazilian” é o desdobramento da pesquisa da artista sobre pinturas realizadas sem o uso de tinta. A única regra é a não repetição da cor do tecido que atua como fundo da pintura em outro quadro.